PENSANDO

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domingo, 16 de maio de 2010

RESSUSCITEI

Tenho lenha seca aos montes guardada em meu depósito e também na capela que tenho em minha propriedade. Toda lenha esta cortada e tamanho não maior que 30 centímetros e esta semana fez um enorme bem para todos nós acender a lareira com lenha tão prática e sequinha.
É isso, ao invés de escrever na internet agora corto lenha.
Eu estranhamente parei de ter uma ideia de postagem atrás da outra como tinha anteriormente.
E isso merece uma avaliação.
Primeiro que a minha conexão de internet proporcionada pela Telefonica era tão ruim que eu preferi ficar sem a continuar sofrendo e passando nervoso.
Segundo que sabendo que não seria mais tão comodo escrever parei de me preocupar com a coisa e bloqueie o canal de criação.
Terceiro que para não sofrer a falta do contacto com o universo todo dos blogs passei a pensar e me comportar de forma mais rudimentar tipo um ser pré historico linha Ugli-Ugli. As atividades básicas de um Ugli-Ugli são: cortar lenha, carregar lenha, estocar lenha, vigiar a lenha e usar a lenha. Fiz e faço isso com perfeição. Também mato cobras. Detesto matar, mas quando querem entrar em meu banheiro não sobra muita opção. Alias o Butantã, famoso centro paulista de produção de soros e vacinas ardeu, e nessa ardura queimaram 85.000 cobras ( mortas ) e 450 escorpiões e aranhas ( também préviamente mortos e conservados para estudos ).
Aquilo que esmagamos sem maiores consequencias era a vida de muitos pesquisadores que agora lamentam a irreparável perda.
O prefeito Gilberto Kassab resolveu jogar entulho em meu portão.
Ele deve achar muito engraçado tapar os buracos de minha rua com entulho de obra.
Ouvi o caminnhão da prefeitura descarregando a carga num cratera bem em frente ao meu portão. Vi e lamentei, com os operários não adianta falar nada.
Recolhi amostras: Um caco de telha de amianto, um caco de telha de cerâmica, uma pedaço de metal do tamanho da tampa de um pote de margarina, um sola de botina, dois pedaços de madeira, sacolas plásticas, um pedaço de acrílico transparente que pensei fosse um vidro plano.
Vou lacrar tudo num saco plástico, colher o testemunho de três pessoas minha conhecidas que irão lá ver o local e vou encaminhar denuncia ao Ministério Público, afinal, duvido que sua excelência teria a coragem de tapar com entulho uma cratera na Rua Oscar Freire, ou na Avenida Paulista, ou no Viaduto do Chá com Rua Líbero Badaró onde fica a sede da prefeitura.
Jogar entulho na rua é passível de multa pela prefeitura, então por que a prefeitura de São Paulo faz tamanha barbaridade. Senti-me profundamente desrespeitado e vou querer a reparação do dano. O Sr. Prefeito que ache outro local para jogar seu entulho e trate de fazer na porta de minha casa o trabalho que eu lhe pago para fazer.