PENSANDO

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sábado, 29 de setembro de 2012

TED BOY

TEDDDY BOY foi uma subcultura britânica das décadas de 1950  e 1970. Era tipificada por homens jovens usando roupas inspiradas nos estilos da era eduardiana que  estilistas de Savile Row haviam tentado re-introduzir após a Segunda Guerra Mundial. A subcultura iniciou-se em Londres na década de 1950 e espalhou-se  rapidamente pelo Reino Unido, tendo ficado associada ao rock and roll e ao rockabilly tocado por músicos norte-americanos, Os Teddy Boys costumavam brigar intensamente com os Mods.

Mas em minha infância Ted Boy foi lutador de luta livre bonzinho, o cara que brigava contra o Aquiles, lutador "sujo", contra o juiz Isidoro de Cárie, injusto,  e mais tarde foi um dos quatro primeiro Trapalhões.
Bons tempos, boas lembranças...

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

AINDA NAQUELA COISA CHATA DA MEDIOCRIDADE DOS HUMANOS

O inseto pode ser esmagado num simples gesto, mas não tem dono.
Não ter dono conta muito no quesito dar bom proveito à vida.
Vender a alma ao diabo, ou algo assim é o que você faz quando quer muito alguma coisa, ou, quando quer muito alguém. Não vende não tem? Sim, obter é consequência de vender-se de alguma forma e uma vez vendido você passa a ser propriedade ou de alguém, ou de uma situação, ou de uma engrenagem social qualquer... O desapego liberta, e liberta mais do que você pensa, liberta também dos sentimentos mais mesquinhos que eu pelo menos, contra a minha vontade, vivo incorrendo, se bem que minha vontade de não incorrer não tem sido tão forte assim...
Mas eu me esforço para não fazer parte da imensa massa de humanos medíocres absolutamente; ser mediana ou razoavelmente medíocre é o minimo que se pode esperar de quem pensa um pouquinho no que esta fazendo naquele momento da vida e no que esta prestes a fazer dela.
Procuro passar a limpo minha vida quase sempre e dela subtraio algumas pessoas, situações e mesmo objetos que me escravizam... não odeio quase ninguém, nem odeio muito a quem odeio, apenas tenho como principio que as vezes é preciso lavar os pratos que usamos, quando jogamos a sujeira pelo ralo da pia, não estamos necessariamente odiando a sujeira, estamos apenas querendo ter um prato limpo para usar a qualquer momento, a limpeza portanto nada tem a ver com a sujeira. Assim, lavo os partos e jogo pelo ralo aquelas pessoas que me complicam a vida e nem são tão engraçadas ou generosas assim a ponto de merecerem um nicho em minha vidinha babaca. Assim também, jogo na pilha de recicláveis para que seja útil para alguém aquelas velharias que guardo empoeirando na garagem e no porão e que só me escravizam...
Olho para os excluídos e penso aquilo que tantos já pensaram antes: " Como pude me prender a isso, como pude ser tão medíocre?"
Até agora não joguei pelo ralo nada nem ninguém de que me arrependesse, ainda não ocorreu... ou sou medíocre demais para perceber as perdas?

terça-feira, 11 de setembro de 2012

DA MEDIOCRIDADE DOS SENTIMENTOS HUMANOS

DA SÉRIE: PRIMEIROS CHUTES NA BUNDA DOS SENTIMENTOS ATROFIADOS.
A humanidade é medíocre em seus sentimentos. Alguns, muito poucos, se salvam da mediocridade plena, mas a maioria não domina nada e se afunda no campo dos sentimentos. O certo seria que por essa falta de capacidade evolutiva a humanidade fosse levada à sua quase completa extinção, mas, por alguma lógica ou falta de lógica, isso não acontece e ao contrário a humanidade cresce em número e minimiza cada vez mais sua capacidade de controle dos sentimentos. Seguimos cada vez mais aparelhados em direção ao futuro e cada vez mais selvagens e toscos. Mudou muito tudo e mudou em muito pouco tempo. Não se chora mais a morte... nem em profundidade nem em tempo de duração do sofrer. Não se sente mais a perda de coisas importantes como o tempo sem fazer nada de útil, ou de se fazer mudanças relevantes na vida. A vida segue inútil e nós não ligamos mais para isso, viver longamente e inutilmente essa longevidade não afeta nenhuma consciência. Não é algo próprio só dos humanos dos grandes centros, dos centros mais civilizados, dos centros mais desenvolvidos, é um algo mais ligado à época que ao lugar.
Nada de novo que denuncie uma mudança se enxerga no horizonte.
Uns poucos são sentimentalmente relevantes.
Uns, mais poucos ainda, são relevantes em algum aspecto para o todo.
Há um sonoro eco no vazio... há um vazio imenso, um descaminho imenso.
Há uma imensa nuvem que paira sem fazer sombra... sem fazer chuva, sem formar figuras de coelhos fofinhos ou cachorros com a língua de fora... trata-se de uma nuvem que pode ser vista como nuvem, mas que não funciona como nuvem.
Há um imenso espaço sendo ocupado por um nada absoluto.
E isso não é justo... a vida requer mais, o milagre da vida deveria cobrar mais dessa humanidade que apatetou-se e conformou-se.