Como entender algo grande demais?
Antigamente os povos que ocupavam o lado oriental do planeta concebiam alguns princípios de um modo muito diferente dos povos ocidentais.
Parte dessa pureza se conserva intacta e grande parte dela esta se perdendo rapidamente.
Como algumas civilizações orientais são muito antigas e tiveram nichos de isolamento, alguns modos de concepção e percepção se conservaram ali intactos.
É interessante inverter a maneira de entender as coisas para tentar entende-las melhor.
Mongóis concebem a posição do passado e do presente em relação à pessoa de forma mais lógica.
Para eles o passado esta na frente e o futuro nas costas... nós, ocidentais, achamos que o futuro esta na nossa frente porque acreditamos que temos que avançar para ele, ir em sua direção, quando na verdade o futuro nos vem em forma de tempo presente avancemos ou não. Os mongóis posicionam o passado na frente apenas por conceber que sabem como ele foi e que isso esta diante de seus olhos e sentidos, já o futuro é totalmente incerto e não sabido e por isso esta nas costas, oculto e pega e surpreende por trás.
Muitas outras coisas, fenômenos e princípios estão escondidos em pequenas e sutis dobras do perceber, de modos que ao vermos o todo complexo não o traduzimos de sua complexidade. Vemos de forma muito limitada, compreendemos de forma muito tabulada e contida dentro de uma sólida mania de ver como sempre foi, como sempre deverá ser.
Existem outras maneiras de perceber para poder entender.
Não se trata de fé.
É mais uma questão de angulo de posicionamento, uma questão de busca mais precisa por um endereço.
Seria assim como escrever algo em um lado de um papelzinho, dobrar mais de uma vez e colocar dentro de um livro, guardar o livro numa prateleira dentro de uma biblioteca com muitos andares no campus de uma universidade com muitos prédios... e depois achar o papelzinho cavando um túnel por baixo disso tudo.
Pode não ser o melhor exemplo... mas tem uma sutileza ai... você precisa achar algo que esta disponível, mas requer um outro caminho, estranho para nós, pouco usual e aparentemente mais difícil... mas na verdade é apenas preciso aceitar que existe uma outra maneira de ver a mesma coisa, só que com mais detalhes, precisão e sentido,
Antigamente os povos que ocupavam o lado oriental do planeta concebiam alguns princípios de um modo muito diferente dos povos ocidentais.
Parte dessa pureza se conserva intacta e grande parte dela esta se perdendo rapidamente.
Como algumas civilizações orientais são muito antigas e tiveram nichos de isolamento, alguns modos de concepção e percepção se conservaram ali intactos.
É interessante inverter a maneira de entender as coisas para tentar entende-las melhor.
Mongóis concebem a posição do passado e do presente em relação à pessoa de forma mais lógica.
Para eles o passado esta na frente e o futuro nas costas... nós, ocidentais, achamos que o futuro esta na nossa frente porque acreditamos que temos que avançar para ele, ir em sua direção, quando na verdade o futuro nos vem em forma de tempo presente avancemos ou não. Os mongóis posicionam o passado na frente apenas por conceber que sabem como ele foi e que isso esta diante de seus olhos e sentidos, já o futuro é totalmente incerto e não sabido e por isso esta nas costas, oculto e pega e surpreende por trás.
Muitas outras coisas, fenômenos e princípios estão escondidos em pequenas e sutis dobras do perceber, de modos que ao vermos o todo complexo não o traduzimos de sua complexidade. Vemos de forma muito limitada, compreendemos de forma muito tabulada e contida dentro de uma sólida mania de ver como sempre foi, como sempre deverá ser.
Existem outras maneiras de perceber para poder entender.
Não se trata de fé.
É mais uma questão de angulo de posicionamento, uma questão de busca mais precisa por um endereço.
Seria assim como escrever algo em um lado de um papelzinho, dobrar mais de uma vez e colocar dentro de um livro, guardar o livro numa prateleira dentro de uma biblioteca com muitos andares no campus de uma universidade com muitos prédios... e depois achar o papelzinho cavando um túnel por baixo disso tudo.
Pode não ser o melhor exemplo... mas tem uma sutileza ai... você precisa achar algo que esta disponível, mas requer um outro caminho, estranho para nós, pouco usual e aparentemente mais difícil... mas na verdade é apenas preciso aceitar que existe uma outra maneira de ver a mesma coisa, só que com mais detalhes, precisão e sentido,
Um comentário:
Muito bonito seu texto. Não conhecia essas diferentes concepções. Vou refletir nelas ainda mais.
Sobre sutileza, gosto de pensar na perspectiva do observador, como na teoria da relatividade. Nós dois podemos vivenciar o mesmo fato, que será intrinsecamente diferente, uma vez que nossas posições o são.
Entaõ, Vitorio, adoro vir no seu blog, porque sempre me faz pensar.
Beijão procê
Mary Joe
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