PENSANDO
sábado, 5 de fevereiro de 2011
NO REINO DA BIBALANDIA
Ontem estive na abertura de uma mostra de fotos.
Faltou um pouco de profundidade mas as que estavam lá eram boas fotos. Como a proposta era mostrar alguns tipos de atrevimentos, achei que faltou exatamente o atrevimento. Eram poucas fotos, num espaço simpático e promissor via-se, nas fotos, uma moça tomando as iniciativas sobre um rapaz, fotos de um transformista sósia da Lady Gaga que estava em carne e osso lá e nas fotos coberto de bifes crus como na entrega do premio Sei lá o quê da MTV. E uma boas fotos de umas garotas de programa da Rua Amaral Gurgel no centro de São Paulo, talvez travecos.
A inteligência resiste e se reúne modestamente pelo mundo. Tem sempre alguém propondo algo e tem sempre alguém avaliando a nova proposta. Considerando-se que é praticamente impossível ser original, recomendo fazer o que todo mundo já fez só que de forma melhor. Se não dá prá inovar no conteúdo nem na linguagem pelo menos dá prá por mais qualidade na coisa.
Comecei a escrever e ilustrar um livro que eu acreditava estaria pronto em pouco tempo porque estava inteiro pronto em minha cabeça, mas é preciso tempo prá materializar, e o trabalho necessário ao sustento da família consome a energia, então como tive mais tempo prá reflexão passei a desenhar muito mais rascunhos e ampliei muito minha idéia inicial que agora pretendo transformar numa grande história em quadrinhos feita em boxes para serem lidos numa espécie de galeria ou exposição, deste material virão as imagens e os textos para o livro que digitalizado poderá virar a animação sonorizada.
Num determinado momento passei a escolher as musicas e separei umas 400 que resultavam em algo como 2.000 minutos de som ou 33 horas de música. É algo totalmente fora da real, não vinga nem brota. Depois pensei nas quase 200 outras músicas que dispensei, deu uma dó. Mas em desenhos ainda não consegui ser tão prolifero assim.
A idéia básica continua intacta, a história também mas as possibilidades tornam-se inúmeras a cada momento. Tem sempre uma possibilidade brotando de uma ferramenta nova que você pode baixar de algum lugar free. Mas uma hora você tem que fazer uma opção e parar o processo criativo prá por energia e tempo no processo construtivo senão tudo vira poesia, poesia vira lágrimas, lágrimas evaporam e somem, lindo isto.
Mas eu e o povo estamos fazendo alguma coisa, as pessoas estão sempre fazendo, nem que seja só prá incomodar e gerar lixo.
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