Vejamos...
No próximo dia 3 de Setembro, sairá da Praça da Sé em São Paulo um senhor grisalho, com 51 anos de idade, montado em uma bicicleta para dar a volta ao planeta Terra ao longo de 5 anos, 90 mil quilometro, imensas aventuras, tórridas trepadasinfel (era bão, mas nada indica, infelizmente), sustos incalculáveis, câimbras intermináveis e aproximadamente 48.387 pedaladas. (com isso não chego nem no entrada da Raposo Tavares)
Bem, o senhor grisalho em questão é um amigo meu desde 1974, mais ou menos, a quem eu não consigo ver como um homem crescido mas sim como a um eterno adolescente, não adianta, a coisa do adolescente não desgruda dele, assim como também não desgruda de mim. E só sendo adolescente para vender a empresa que tinha, colocar a chave do apartamento debaixo do capacho e dar as costas para o conforto do lar em troca de um rara aventura humana.
Elcio Thenório, jornalista de primeira linha, aventureiro do estilo clássico como um: Laurence da Arábia, um Lindemberg, Colombo, Amyr Klink, Armstrong, Amélia Earhart, (nossa, tá falando de mim?) sei lá, um monte desses seres que se inconformam de ficar onde estão por muito tempo e resolvem ir, mas ir de um modo anticonvencional; com uma pureza e inocência de criança, nosso aventureiroi precisa de ajuda financeira pra realizar a loucura dele. A nossa é colocar dinheiro nas mãos dele pra ele fazer isso. No final desta postagem segue o link para você colaborar, aqui algumas perguntas deste blog que meu querido Elcio gentilmente respondeu:
- Você já pensou em tudo antes de sair prá essa pedalada, ou ainda tem coisa prá pensar?
Não. Não sou o Amyr Klink... essa é a primeira vez que estou fazendo uma louc, digo, aventura destas e nem saberia quais são todas as coisas a pensar... Pensei no básico, o resto é bom-senso, simpatia, cuidado e sorte. Até gostaria de ser um pouco mais devoto...
- Como você pretende se virar com o papel higiênico? Vai levar alguns fardos na garupa ou teve alguma idéia genial?
Tive uma idéia genial: comprei pela internet um bidê portátil (http://alturl.com/pwhmt)
- Fora algumas garotas desavisadas pelo caminho, o que mais você pretende comer? Como será sua dieta, tem tanta loja assim do Carrefour pelo mundo?
A dieta, segundo um outro cicloturista que está entrando de volta ao Brasil após 3 anos e meio de volta ao mundo, o Danilo Perrotti (www.homemlivre.com.br) é "o que aparecer". Por via das dúvidas, comprei um fogareiro a pressão muito útil para esse tipo de viagem. Mas conto com as feiras livres, mercados e supermercados ao longo do caminho. E por tudo que já li, a bicicleta tem o poder de despertar simpatias... e isso reverte em convites para comer. Saborosas garotas desavisadas, infelizmente, parece que será um pouco mais difícil.
- Você pretende assumir os filhos que forem gerados nestes 1825 dias de viajem?
Cara. Se consegui chegar sem nenhum aos 51, talvez tenha uma chance de sair ileso desse desafio. Mas caso ocorra, assumir é sempre o único caminho.
- Eu faria a mesma viajem que você, mas faria a pé, de onde você tirou a idéia de ir de bicicleta e ficar preso a algo que terá que ser empurrado morro acima, freado morro abaixo e guardado para não ser roubado enquanto você esta no banheiro?
De fato, a bicicleta tem inconvenientes. Sobretudo esses aí que você citou, além do perigo do trânsito. Mas ainda é o melhor veículo em termos de relação custo/benefício. Pedalando, você cobre o triplo da distância que um homem a pé cobriria, no mesmo tempo. Além disso, o volume de carga que ela te permite carregar (barraca, sleeping-bag coisa e tal) não se compara ao que se poderia levar numa mochila... A pé, a vida seria muito mais monástica ainda... um verdadeiro mendigo internacional. E por via das dúvidas equipei minha magrela com um alarme (http://migre.me/5aGb7).
- Sua bicicleta vai ter buzininha? Se sim, prá quem você buzinaria?
Sim, daquelas simples que fazem "trim trim". Por uma questão de segurança, talvez eu ainda a substitua por uma eletrônica que faz barulho de verdade. As buzinadas dividem-se entre as de advertência e as de cumprimento. Ao menos tem sido assim...
- Você será rigoroso consigo mesmo, não vai pegar carona, não vai ter auto piedade, será disciplinado e constante?
Acho que adotarei a máxima do saudoso Valdo, que faleceu ao chegar no México (www.valdonabike.com): "Carona... pedir nunca, recusar jamais". Mas só em casos especiais. No geral, dá prá ir pedalando mesmo, afinal a idéia é esta né? Quanto a ser disciplinado e constante... prá dizer a verdade, tenho medo das crises de vontade de desistir que sei que virão (cansaço, frio, medo, saudade, solidão...). Mas pretendo superá-las focando no prazer de se fazer o que estarei fazendo.
- Você baseou sua jornada num viés de alternativas e soluções para questões ambientais, vai ser certamente surpreendente ver o que vai encontrar, mas você também vai encontrar miséria, erros, injustiças e tantas outras aberrações, você nos contará sobre isso também?
A idéia de reportar as soluções ambientais bem sucedidas é uma tentativa de angariar patrocínio para o projeto. Não tem sido fácil. Se não conseguir, confesso que vou me sentir bem mais à vontade para reportar menos e pedalar mais (reportar toma muito tempo). Mas tudo dependerá do que encontrar pela frente... Sim, posso contar sobre a miséria e a injustiça também. Mas seria bem mais legal mostrar só soluções, porque o negativo a gente já tá cansado de conhecer...
- Dos que tentaram escalar o Everest muitos se fuderam, dos que tentaram atravessar o Oceano Atlântico voando no inicio do século passado muitos se fuderam, você vai atravessar muitas zonas de guerra, áreas infestadas de traficantes, bandidos, gangs, malária, vulcões, terremotos, tsunamis, neve, gelo, desertos inclementes, percentualmente cais são suas chances de passar por tudo isso e não se fuder também?
Em primeiro lugar, pode ser sim que eu me foda. Faz parte da brincadeira. De certa forma é uma troca que estou fazendo: conforto+segurança x realização de um sonho. Então há um preço a pagar. No entanto, baseio-me muito na experiência dos que foram e simplesmente... voltaram. Outro dia conversei pessoalmente com um destes, o Arthur Simões (www.pedalnaestrada.com.br) e também li o livro do Antonio Olinto "No Guidão da Liberdade"... todos se deram bem. O único que não conseguiu foi o Valdo, vítima de enfarto cardíaco. Mas aí já é o imponderável em ação... Vou tomar meus cuidados, tentar evitar as zonas vermelhas e ter fé.
- Outro dia eu estava imaginando o momento de sua chegada de volta: barbudo, com as pernas mais grossas que a da Rita Cadillac, mulato e enrugado, com um ar de realização e superioridade (merecida). Imaginei que eu e muitas outras pessoas iremos te esperar na divisa de São Paulo com Guarulhos e vamos entrar pela marginal Tietê, Av Tiradentes, Av Prestes Maia, Av São João, Rua Quinze de Novembro e finalmente a Praça da Sé novamente, todos nós de bicicleta gritando: Viva O Élcio, Fodão, Hip hip urra! O boêmio voltou novamente... Pois bem, e no dia seguinte, como você pretende se entusiasmar com algo depois da grandiosidade do que vai fazer agora?
Pois é... do papo que tive com o Arthur, uma revelação sua me marcou. Ele disse "o pior momento é a volta". De fato, depois que vc se acostuma a uma vida de aventuras e liberdade deve ser um imenso desafio reencarar a vidinha da cidade... Por isso não sei bem responder à tua pergunta. Quando voltar ainda terei uns 56 anos. É relativamente cedo prá pendurar as chuteiras, uns bons 10 anos de ralação ainda me aguardarão... Sei lá, talvez abra um albergue da juventude, uma bicicletaria ou parta prá um outro girozinho...
- As vezes acho que o mundo (planeta) é pequeno demais, as vezes acho que é grande demais, quando você voltar, promete me contar qual é o tamanho certo dele? Se é um mundo grande ocupado por pessoas, mentes e corações pequenos ou se a humanidade se derrama em grandiosidade num planeta pequeno e a mídia ( exceto a propaganmda da Coca Cola) não nos deixa ver a verdade?
Segundo o Antonio Olinto, em seu livro "No Guidão da Liberdade", "há muito mais gente boa no mundo do que gente ruim". Espero que seja isso mesmo, porque vou estar bem exposto. Salvo tragédias, acho que vou voltar saudoso das pessoas que conhecerei.
- Você já se deu conta que não estará aqui na Copa do Mundo nem nas Olimpíadas do Rio, que nunca acontece porra nenhuma aqui e que quando acontecer você saiu prá dar uma volta?
Vou curtir de onde estiver. O que mais me dói é deixar minha mãe, que aos 84 anos encontra-se internada numa clínica para portadores do Mal de Alzheimer. Quando a beijar e me despedir (ela não vai entender, responder ou quase sequer me reconhecer), talvez seja a última vez que a veja. Não tenho palavras para descrever a dor que isso me causa. Mas concluí que não faz sentido ficar devido a isso. No passado, ela sempre apoiou minhas aventuras. Ela viveu a vida dela (e a fez muito frutífera). Toca a mim agora fazer o melhor da minha.
- Quero estar na retaguarda prá te ajudar proteger e me emocionar, não rezo, não acredito em sorte, somente em trabalho bem feito, você promete que esta fazendo um trabalho bem feito?
Estou reunindo toda a coragem, informação e preparo que estão ao meu alcance. Não tenho como prever o que virá. Prometo tentar com afinco e fazer o meu melhor. Mas se eu morrer na tentativa, você promete que continuará meu amigo?
- Espero você na Via Dutra, na divisa com Guarulhos no dia 2 de Setembro de 2016, faça a coisa certa, amigo e irmão.
Não tinha a intenção de voltar por alí. Sempre me vejo descendo a costa até onde der... Santos talvez, e subindo a serra como for possível (não permitirão que seja pedalando). Mas te aviso sobre para qual horizonte olhar. Grande Borella, querido irmão, muito obrigado pelo carinho. Vamos juntos através do www.rodaslivres.com.br ok? Beijão.
Agora por favor colaborem com algumas merrecas neste link.
http://catarse.me/pt/projects/170-projeto-rodas-livres
Obrigado.
No próximo dia 3 de Setembro, sairá da Praça da Sé em São Paulo um senhor grisalho, com 51 anos de idade, montado em uma bicicleta para dar a volta ao planeta Terra ao longo de 5 anos, 90 mil quilometro, imensas aventuras, tórridas trepadasinfel (era bão, mas nada indica, infelizmente), sustos incalculáveis, câimbras intermináveis e aproximadamente 48.387 pedaladas. (com isso não chego nem no entrada da Raposo Tavares)
Bem, o senhor grisalho em questão é um amigo meu desde 1974, mais ou menos, a quem eu não consigo ver como um homem crescido mas sim como a um eterno adolescente, não adianta, a coisa do adolescente não desgruda dele, assim como também não desgruda de mim. E só sendo adolescente para vender a empresa que tinha, colocar a chave do apartamento debaixo do capacho e dar as costas para o conforto do lar em troca de um rara aventura humana.
Elcio Thenório, jornalista de primeira linha, aventureiro do estilo clássico como um: Laurence da Arábia, um Lindemberg, Colombo, Amyr Klink, Armstrong, Amélia Earhart, (nossa, tá falando de mim?) sei lá, um monte desses seres que se inconformam de ficar onde estão por muito tempo e resolvem ir, mas ir de um modo anticonvencional; com uma pureza e inocência de criança, nosso aventureiroi precisa de ajuda financeira pra realizar a loucura dele. A nossa é colocar dinheiro nas mãos dele pra ele fazer isso. No final desta postagem segue o link para você colaborar, aqui algumas perguntas deste blog que meu querido Elcio gentilmente respondeu:
- Você já pensou em tudo antes de sair prá essa pedalada, ou ainda tem coisa prá pensar?
Não. Não sou o Amyr Klink... essa é a primeira vez que estou fazendo uma louc, digo, aventura destas e nem saberia quais são todas as coisas a pensar... Pensei no básico, o resto é bom-senso, simpatia, cuidado e sorte. Até gostaria de ser um pouco mais devoto...
- Como você pretende se virar com o papel higiênico? Vai levar alguns fardos na garupa ou teve alguma idéia genial?
Tive uma idéia genial: comprei pela internet um bidê portátil (http://alturl.com/pwhmt)
- Fora algumas garotas desavisadas pelo caminho, o que mais você pretende comer? Como será sua dieta, tem tanta loja assim do Carrefour pelo mundo?
A dieta, segundo um outro cicloturista que está entrando de volta ao Brasil após 3 anos e meio de volta ao mundo, o Danilo Perrotti (www.homemlivre.com.br) é "o que aparecer". Por via das dúvidas, comprei um fogareiro a pressão muito útil para esse tipo de viagem. Mas conto com as feiras livres, mercados e supermercados ao longo do caminho. E por tudo que já li, a bicicleta tem o poder de despertar simpatias... e isso reverte em convites para comer. Saborosas garotas desavisadas, infelizmente, parece que será um pouco mais difícil.
- Você pretende assumir os filhos que forem gerados nestes 1825 dias de viajem?
Cara. Se consegui chegar sem nenhum aos 51, talvez tenha uma chance de sair ileso desse desafio. Mas caso ocorra, assumir é sempre o único caminho.
- Eu faria a mesma viajem que você, mas faria a pé, de onde você tirou a idéia de ir de bicicleta e ficar preso a algo que terá que ser empurrado morro acima, freado morro abaixo e guardado para não ser roubado enquanto você esta no banheiro?
De fato, a bicicleta tem inconvenientes. Sobretudo esses aí que você citou, além do perigo do trânsito. Mas ainda é o melhor veículo em termos de relação custo/benefício. Pedalando, você cobre o triplo da distância que um homem a pé cobriria, no mesmo tempo. Além disso, o volume de carga que ela te permite carregar (barraca, sleeping-bag coisa e tal) não se compara ao que se poderia levar numa mochila... A pé, a vida seria muito mais monástica ainda... um verdadeiro mendigo internacional. E por via das dúvidas equipei minha magrela com um alarme (http://migre.me/5aGb7).
- Sua bicicleta vai ter buzininha? Se sim, prá quem você buzinaria?
Sim, daquelas simples que fazem "trim trim". Por uma questão de segurança, talvez eu ainda a substitua por uma eletrônica que faz barulho de verdade. As buzinadas dividem-se entre as de advertência e as de cumprimento. Ao menos tem sido assim...
- Você será rigoroso consigo mesmo, não vai pegar carona, não vai ter auto piedade, será disciplinado e constante?
Acho que adotarei a máxima do saudoso Valdo, que faleceu ao chegar no México (www.valdonabike.com): "Carona... pedir nunca, recusar jamais". Mas só em casos especiais. No geral, dá prá ir pedalando mesmo, afinal a idéia é esta né? Quanto a ser disciplinado e constante... prá dizer a verdade, tenho medo das crises de vontade de desistir que sei que virão (cansaço, frio, medo, saudade, solidão...). Mas pretendo superá-las focando no prazer de se fazer o que estarei fazendo.
- Você baseou sua jornada num viés de alternativas e soluções para questões ambientais, vai ser certamente surpreendente ver o que vai encontrar, mas você também vai encontrar miséria, erros, injustiças e tantas outras aberrações, você nos contará sobre isso também?
A idéia de reportar as soluções ambientais bem sucedidas é uma tentativa de angariar patrocínio para o projeto. Não tem sido fácil. Se não conseguir, confesso que vou me sentir bem mais à vontade para reportar menos e pedalar mais (reportar toma muito tempo). Mas tudo dependerá do que encontrar pela frente... Sim, posso contar sobre a miséria e a injustiça também. Mas seria bem mais legal mostrar só soluções, porque o negativo a gente já tá cansado de conhecer...
- Dos que tentaram escalar o Everest muitos se fuderam, dos que tentaram atravessar o Oceano Atlântico voando no inicio do século passado muitos se fuderam, você vai atravessar muitas zonas de guerra, áreas infestadas de traficantes, bandidos, gangs, malária, vulcões, terremotos, tsunamis, neve, gelo, desertos inclementes, percentualmente cais são suas chances de passar por tudo isso e não se fuder também?
Em primeiro lugar, pode ser sim que eu me foda. Faz parte da brincadeira. De certa forma é uma troca que estou fazendo: conforto+segurança x realização de um sonho. Então há um preço a pagar. No entanto, baseio-me muito na experiência dos que foram e simplesmente... voltaram. Outro dia conversei pessoalmente com um destes, o Arthur Simões (www.pedalnaestrada.com.br) e também li o livro do Antonio Olinto "No Guidão da Liberdade"... todos se deram bem. O único que não conseguiu foi o Valdo, vítima de enfarto cardíaco. Mas aí já é o imponderável em ação... Vou tomar meus cuidados, tentar evitar as zonas vermelhas e ter fé.
- Outro dia eu estava imaginando o momento de sua chegada de volta: barbudo, com as pernas mais grossas que a da Rita Cadillac, mulato e enrugado, com um ar de realização e superioridade (merecida). Imaginei que eu e muitas outras pessoas iremos te esperar na divisa de São Paulo com Guarulhos e vamos entrar pela marginal Tietê, Av Tiradentes, Av Prestes Maia, Av São João, Rua Quinze de Novembro e finalmente a Praça da Sé novamente, todos nós de bicicleta gritando: Viva O Élcio, Fodão, Hip hip urra! O boêmio voltou novamente... Pois bem, e no dia seguinte, como você pretende se entusiasmar com algo depois da grandiosidade do que vai fazer agora?
Pois é... do papo que tive com o Arthur, uma revelação sua me marcou. Ele disse "o pior momento é a volta". De fato, depois que vc se acostuma a uma vida de aventuras e liberdade deve ser um imenso desafio reencarar a vidinha da cidade... Por isso não sei bem responder à tua pergunta. Quando voltar ainda terei uns 56 anos. É relativamente cedo prá pendurar as chuteiras, uns bons 10 anos de ralação ainda me aguardarão... Sei lá, talvez abra um albergue da juventude, uma bicicletaria ou parta prá um outro girozinho...
- As vezes acho que o mundo (planeta) é pequeno demais, as vezes acho que é grande demais, quando você voltar, promete me contar qual é o tamanho certo dele? Se é um mundo grande ocupado por pessoas, mentes e corações pequenos ou se a humanidade se derrama em grandiosidade num planeta pequeno e a mídia ( exceto a propaganmda da Coca Cola) não nos deixa ver a verdade?
Segundo o Antonio Olinto, em seu livro "No Guidão da Liberdade", "há muito mais gente boa no mundo do que gente ruim". Espero que seja isso mesmo, porque vou estar bem exposto. Salvo tragédias, acho que vou voltar saudoso das pessoas que conhecerei.
- Você já se deu conta que não estará aqui na Copa do Mundo nem nas Olimpíadas do Rio, que nunca acontece porra nenhuma aqui e que quando acontecer você saiu prá dar uma volta?
Vou curtir de onde estiver. O que mais me dói é deixar minha mãe, que aos 84 anos encontra-se internada numa clínica para portadores do Mal de Alzheimer. Quando a beijar e me despedir (ela não vai entender, responder ou quase sequer me reconhecer), talvez seja a última vez que a veja. Não tenho palavras para descrever a dor que isso me causa. Mas concluí que não faz sentido ficar devido a isso. No passado, ela sempre apoiou minhas aventuras. Ela viveu a vida dela (e a fez muito frutífera). Toca a mim agora fazer o melhor da minha.
- Quero estar na retaguarda prá te ajudar proteger e me emocionar, não rezo, não acredito em sorte, somente em trabalho bem feito, você promete que esta fazendo um trabalho bem feito?
Estou reunindo toda a coragem, informação e preparo que estão ao meu alcance. Não tenho como prever o que virá. Prometo tentar com afinco e fazer o meu melhor. Mas se eu morrer na tentativa, você promete que continuará meu amigo?
- Espero você na Via Dutra, na divisa com Guarulhos no dia 2 de Setembro de 2016, faça a coisa certa, amigo e irmão.
Não tinha a intenção de voltar por alí. Sempre me vejo descendo a costa até onde der... Santos talvez, e subindo a serra como for possível (não permitirão que seja pedalando). Mas te aviso sobre para qual horizonte olhar. Grande Borella, querido irmão, muito obrigado pelo carinho. Vamos juntos através do www.rodaslivres.com.br ok? Beijão.
Agora por favor colaborem com algumas merrecas neste link.
http://catarse.me/pt/projects/170-projeto-rodas-livres
Obrigado.
2 comentários:
Vitório, não foi o Elcio que, certa vez, trocou uma viagem pra comprar uma bicicleta?
Agora ele tem os dois, será o destino?
Vcs são especias, me emocionaram...
Bjos
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