PENSANDO

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

PORQUE AQUELE QUE DEIXA O AMARGOR TOMAR CONTA DE SUA ALMA...

...amargo será por todo uma vida, sendo que: é importante, sempre, lembrar, que só se vive uma única e relampoga vez.
Primeiro foco: Não me livro disso, sempre vejo as coisas pelo lado mais amargo, difícil e negativo... é uma merda, mas fui deixando-me ser assim e agora acho que não tem mais volta.
Segundo foco: Os agentes da CET - Companhia de Engenharia de Transito de São Paulo - os marronzinhos, por conta de seus uniformes marrons andam em dupla na rua onde estou trabalhando ultimamente... não olha de lado, não falam com ninguém, não acredito que eles acreditem que exista mais alguém no mundo além deles. Missão: multar quem não esta pagando para estacionar na zona azul, missão fuder. Os uniformes são horríveis, além de eu e o rei Roberto Carlos odiarmos roupas marrons, os uniformes deles estão em farrapos, esgarçados, uma coisa de dar dó... mas é possível ter dó de quem multa ao invés de organizar o transito... mas tem que multar senão cada uma faz o que bem entende... mas... os bonés estão em formado de coisa alguma, amassados, deformados, torcidos, trucidados, desengonçados, carcomidos, fudidos e não sei mais que idos poderia adjetivar. A CET multa, arrecada mas não fica com a grana, ela esta falida, os funcionários são amargos de alma, odiados, desprezados e mal vistos por todos em sua presença inútil por toda a cidade onde nada podem, nada sabem e nada fazem pelo transito, apenas existem de forma zumbílica em algum ponto onde consigam ficar o mais distante possível dos problemas... já é um ganho... para eles. As viaturas estão podres, dignas de serem guinchadas, e seus guinchos também deveriam se auto recolher para os pátios de apreensão. Acho que é, tudo isso, fruto de uma tremenda praga de puta por terem ferrado tanta gente, tanto a gente nesses anos todos... tá certo que é o dever deles, mas eu por exemplo arranjei um emprego mais digno para sustentar a  minha família.
Terceiro foco: Pois não é que na mesma rua no Jardim Europa em São Paulo, passa uma dupla de garis, varredoras de rua e com uns uniformes dignos de desfilar em passarela... sempre impecavelmente limpos, com peças para calor, frio, chuva, serem vistos de noite e de dia, belos bonés, lindas luvas e muita prosa, sorriso e uma gargalhada, que maravilhosa gargalhada tem a varredora de rua... ela ri alto e forte por qualquer coisa, fala com todo mundo, sente orgulho do trabalho que faz... são mulheres, são vaidosas, são dignas, são doces, devem morar mal, ter muitos filhos, pegar ônibus, metro e trem e depois subir morro mas a vida delas é bela, a vida delas vale a pena...
Eu sou externamente um gari, falo com todo mundo, dou risada, sou feliz... já internamente acho que sou um marronzinho da CET...

2 comentários:

Elcio Thenorio disse...

Varrer o marrom é preciso.

Anônimo disse...

Á quem eles adoram... marronzinhos e garis, ambos tem um senhor! e você a quem você adora?