PENSANDO

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

TODO MUNDO TEM VONTADE DE UM DIA...

...matar alguém.
Falávamos sobre o transito, sobre política e sobre a atuação da justiça.
Que por mais que a pessoa tente ser controlada e disposta a ser colaborativa no transito, que por mais que ela pense antes de tirar o carro da garagem, que por mais normal que ela seja... um dia, do nada no transito de São Paulo ela perde a cabeça e parte para algum tipo de agressão. Pronto, esta desencadeado o processo que só não resulta em morte porque não há uma arma de fácil manejo ao alcance das mãos. Se fosse no velho oeste já tinha um homem da funerária tirando as medidas para o caixão.
Na política é só ver que mesmo os políticos tendo grupos acampados na porta de suas casas, eles não se tocam e continuam com a mesma cara de pau fazendo as besteiras de sempre. No Rio o terreno alagado onde seria realizada a missa pelo papa, além de se transformar numa prova de falta de competência geral, numa prova de falta de percepção do momento e portanto numa  vergonha mundial, além disso o terreno foi terraplanado de graça para um herdeiro do sogro do governador... tudo em família, só matando, só matando essa raça.
Na justiça os criminosos pegos em flagrante sempre são libertados, na maioria das vezes com fianças irrisórias... a justiça, o juiz, o seu Zé julgador parece não ouvir o clamor das vitimas, não se apercebe que a revolta popular é superior às letras da lei, que a lei se deve julgar com o calor das ruas, com a percepção da indignação popular e não com a lucidez e frieza de um gabinete. No geral ao calor da indignação a resposta é sempre de que só se deve ficar perplexo e nada mais.
Acho que assim daqui a pouco todo mundo, deste lado de cada do mundo, vai ter um eleito para matar.

Um comentário:

Paulo SS Vilela disse...

Então penso num mundo que não havia ainda as leis. Era porrada, flechada, pedrada, paulada e mordida. Os mais hábeis ou que tinham mais sorte permaneciam. Um dia também iam. Era assim, sem polícia, nem cadeia, Todo mundo era um pouco ladrão de alguma coisa. Irritação não passavam porque logo resolviam. Justiça havia sim, não como conhecemos, mas a da sobrevivência, regida pela natureza, igual a qualquer bicho ou planta ou bactéria. Era assim antes do que chamamos de civilização. Não tinha religião pra aplacar o medo, nem nada que introduzisse a culpa. Foi um longo caminho até que o homem com medo e culpa virou a fera mais cruel e temida. Uns matam por prazer, uns matam por engano, outros matam devagarzinho pelas atitudes. Faroeste sem nenhum Jesse James.