PENSANDO

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sábado, 25 de setembro de 2010

PEDIR PERDÃO BAIXINHO NÃO VALE


Não tem sido fácil.
Mas estou crescendo.
Fui usado como palanque eleitoral por um conhecido que em público me tratou rispidamente. Respeitei pois sabia que ganharia se não cometece o erro de descer do salto. Mas queimei por dentro.
O caso é que o conhecido é político, com cargo de primeira linha na sucessão municipal, e usou de uma situação para a seu ver defender seus eleitores. Mas fez encenação as minhas custas prá se auto promover. Entendi de pronto o jogo e não dei combustível para a fogueira.
Passados alguns dias, nos encontramos e tivemos uma conversa bastante cordial onde ele reconhecia que havia errado. Acertamos, zeramos e eu concluí que o melhor era realmente não dar mais importancia ao fato.
Mas como máteria de filosofia o caso vai ficar vivo por muito tempo.
Uma coisa é pedir desculpas, outra é pedir desculpas na mesma proporção da ofensa.
Ofende em público, mas pede desculpas reservadamente, tá certo?
Tá não. O reparo tem que ter a mesma proporção do erro.
Carimbei na testa dele: OPORTUNISTA.
E nunca mais apago isso.

Um comentário:

Mary Joe disse...

Vitorio, desde que o agravo não fique mais doendo em vc... o carimbo na cara dele já vale. O problema é se o agravo permanece ali, como uma ferida aberta... te cutucando vez por outra.
Aí é ruim por demais. Porque ele talvez nem se lembre do ocorrido. Mas vc lembrará.
E isso é que é dureza. E com o tempo pode gerar ressentimento.
Pense nisso
Beijokas
Mary