
Não tem sido fácil.
Mas estou crescendo.
Fui usado como palanque eleitoral por um conhecido que em público me tratou rispidamente. Respeitei pois sabia que ganharia se não cometece o erro de descer do salto. Mas queimei por dentro.
O caso é que o conhecido é político, com cargo de primeira linha na sucessão municipal, e usou de uma situação para a seu ver defender seus eleitores. Mas fez encenação as minhas custas prá se auto promover. Entendi de pronto o jogo e não dei combustível para a fogueira.
Passados alguns dias, nos encontramos e tivemos uma conversa bastante cordial onde ele reconhecia que havia errado. Acertamos, zeramos e eu concluí que o melhor era realmente não dar mais importancia ao fato.
Mas como máteria de filosofia o caso vai ficar vivo por muito tempo.
Uma coisa é pedir desculpas, outra é pedir desculpas na mesma proporção da ofensa.
Ofende em público, mas pede desculpas reservadamente, tá certo?
Tá não. O reparo tem que ter a mesma proporção do erro.
Carimbei na testa dele: OPORTUNISTA.
E nunca mais apago isso.
Um comentário:
Vitorio, desde que o agravo não fique mais doendo em vc... o carimbo na cara dele já vale. O problema é se o agravo permanece ali, como uma ferida aberta... te cutucando vez por outra.
Aí é ruim por demais. Porque ele talvez nem se lembre do ocorrido. Mas vc lembrará.
E isso é que é dureza. E com o tempo pode gerar ressentimento.
Pense nisso
Beijokas
Mary
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