Ter sido criança ou jovem nos anos 60 ou 70, foi ganhar sozinho na loteria.
Hoje o mundo é cheio de novidade tecnológicas e é fascinante.
Naquela época as novidades eram culturais, raramente tecnológicas, embora o homem estivesse chegando na Lua e o computador estava dando sua cara, se você não fosse prá rua, não sabia o que estava acontecendo. A vida era do lado de fora das paredes, a vida era colorida em excesso, musical, cheia de velhas ideias novas recicladas. Não há como explicar a sensação, quem não viveu perdeu. O filme resgata o gostinho mas não dá a dimensão exata da época.
Acho que o bom senso nos manda recriar aqueles anos para nossos filhos poderem saber o que é viver. Quem nasceu um tiquinho de nada depois já nasceu careta e babaca. A coisa toda foi tão forte que queimou o combustível todo de uma vez, mas restamos nós, elucidados pelos anos 60/70 tendo que conviver com as gerações apatetadas que vieram depois.
Um comentário:
Feliz Páscoa, Vitorio!
Aqui é a Fran, do blog da Fran. Vim agradecer e retribuir sua visita. Gostei do seu blog. As imagens são marcantes e os temas dos seus textos interessantes. Esse daqui, por exemplo, confirma o que sempre desconfiei: a tecnologia é sensacional, sim, e importante para a vida, mas está tirando algo de nós. Não sei exatamente o que, mas estas trocas, os acontecimentos culturais... Ontem, por exemplo, quando conheci a coreana no centro de SP, eu achei Fantástico pq eu nem sabia da existência dela e nunca falei com um coreano pela internet. no final, essa troca de culturas foi proporcionada pelo acaso. e foi tão bacana. bom, mas sem a internet vc tb não conheceria meu blog e vice-versa. ou seja, o ponto de interrogação continua. rs
Fran
PS: vc já morou em Paraty? que delícia. o que fazia lá?
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