Você ama e quer que a preferencia da atenção do amado seja sua.
Você ama e quer que o amado seja só seu.
Você ama o que o amado é e gostaria de ser ele, mas você não é ele nem como ele.
Agora misturando um pouco as coisas.
Você começa gostando e acaba gostando demais, descobre que gosta porque a afinidade é muito grande, mas o amado consegue ser mais feliz que você fazendo coisas que você não consegue fazer, então embarca na dele achando que vai fazer um caminho mais fácil até aquilo que você gostaria realmente de ser. No caminho descobre que o amado gosta de você, mas não só de você, dai você acha que vai perder e começa a querer possuir para valer. No final nem você sabe do que tá gostando, o que tá querendo e o que é que não tá a fim de perder.
Um comentário:
Vitório, esse é um questionamento que as vezes faço comigo mesma. Até que ponto, eu amo o outro, ou amo o que sou perto dele? Ou seja, eu amo o que ele me traz?
Mas isso la´é amor? Ou é posse? Ou ainda, é inveja do que o outro é, ou vive sem mim?
Não sei, cada vez que me faço essas perguntas, confesso que a resposta muda.
Mas uma coisa é certa, o ciúmes me parece sempre mais relacionado a posse do que ao amor.
Beijim
Mary
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