Cada problema tem seu tamanho.
Eu acho que na maioria das vezes exageramos no tamanho que damos prá eles.
Isso é uma habito cristão, o de sofrer mais prá ter um perdão maior. Gostamos de culpa.
Ter um problema pequeno não dá vantagem.
Mas o foco deve ser mesmo na quantidade e não no tamanho dos problemas.
Ter muitos problemas mesmo que pequenos é uma coisa ruim.
Significa que você esta fazendo escolhas erradas e vai chegar uma hora em que vai ficar realmente muito emaranhado e isso resultara em perdas significativas.
Esqueça o tamanho do problema, concentre na quantidade, limpe a área, não deixe que as coisas se acumulem.
Fica mais fácil.
PENSANDO
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
IGUAL MAS DIFERENTE
Gostamos das mesmas coisas mas de forma diferente.
Eu gosto prá ver com calma e prestar atenção.
Outros gostam prá partir logo prá cima e resolver tudo muito rápido e dominar logo de vez.
Sou truculento com palavras, mas gosto de ações lentas e prolongadas.
Outros são truculentos nas ações, resolvem, quando resolvem, na ultima hora e vão saindo arrastando tudo, faltando pedaços mas nem ai com isso.
Gosto do mar para olhar e ficar parado perto dele muitas horas, absorver dele a tranquilidade que me transmite.
Outros pulam, afundam e se acabam fisicamente nele.
Ele é ao mesmo tempo meio físico e meio emocional.
Prá mim é um universo de mistérios e possibilidades.
Para outros apenas um desafio e uma temperatura.
Vejo-o como imagem e poucas vezes como tátil.
É o mesmo mar que conheço desde os 4 ou 5 anos de idade.
Nunca mudei minha impressão sobre ele, embora tenha aprendido muito mais sobre ele ao longo dos anos. Mas a impressão inicial foi tão forte, produziu uma marca tão profunda que mesmo esses adicionais nada conseguiram mudar.
Imaginem que antes de existir a fotografia conseguiram retrata-lo estático observado todas as suas possibilidades de movimentos, cores e luzes. Isso mostra que o fascínio tem uma imagem muito sólida e que o tátil vem bem depois.
Eu gosto prá ver com calma e prestar atenção.
Outros gostam prá partir logo prá cima e resolver tudo muito rápido e dominar logo de vez.
Sou truculento com palavras, mas gosto de ações lentas e prolongadas.
Outros são truculentos nas ações, resolvem, quando resolvem, na ultima hora e vão saindo arrastando tudo, faltando pedaços mas nem ai com isso.
Gosto do mar para olhar e ficar parado perto dele muitas horas, absorver dele a tranquilidade que me transmite.
Outros pulam, afundam e se acabam fisicamente nele.
Ele é ao mesmo tempo meio físico e meio emocional.
Prá mim é um universo de mistérios e possibilidades.
Para outros apenas um desafio e uma temperatura.
Vejo-o como imagem e poucas vezes como tátil.
É o mesmo mar que conheço desde os 4 ou 5 anos de idade.
Nunca mudei minha impressão sobre ele, embora tenha aprendido muito mais sobre ele ao longo dos anos. Mas a impressão inicial foi tão forte, produziu uma marca tão profunda que mesmo esses adicionais nada conseguiram mudar.
Imaginem que antes de existir a fotografia conseguiram retrata-lo estático observado todas as suas possibilidades de movimentos, cores e luzes. Isso mostra que o fascínio tem uma imagem muito sólida e que o tátil vem bem depois.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
O DESENCONTRO.
O desencontro entre as pessoas esta grande demais.
Todos os dias a todos os momentos acabo conversando com pessoas que estão sozinhas, sem companhia e dando por finda a possibilidade de encontrar alguém minimamente ideal para construir alguma coisa junto.
Não há um perfil definido. Não teria como listar aqui as variáveis todas, mas passam todos pelos mesmos comentários de que não encontram porque não existe mais a pessoa que ela procura.
Somos 6,5 bilhões de pessoas, e não há uma que sirva?
Claro que o universo individual é infinitamente menor e a pessoa se enxerga como acredita que o mundo a enxerga. E isso nem sempre é verdade. Já dei conselhos para muitas pessoas e acredito que eu não ficaria sozinho muito tempo, eu conseguiria rapidamente achar alguém prá caminhar comigo. Acho que sei um segredo, ou sei muitos, mas posso ser também um cara muito pretensioso ao achar que estou imune a esta situação geral.
Um dos segredos e mudar o tipo de ambiente que se frequenta quando se esta a muito tempo sem companhia ideal. E no novo ambiente mostrar-se receptivo e não ficar fazendo caras e bocas , mostrando um tipo prá impressionar. O que impressiona é a simplicidade de alma e alegria no rosto. É o que todos buscam, alguém fácil de decifrar logo de cara, que aceite conversar e demonstre sinceridade de propósitos. Se vc age assim tem uma dianteira em relação às outras pessoas. Não é no entanto uma competição como todos, mas todos de forma unânime me dizem.
É uma questão de conteúdo, e isso todo mundo tem, em algumas pessoas ele realmente é melhor que em outras, então é uma questão de demonstrar claramente qual é o seu e com certeza alguém ira se encantar de você. Não adianta no entanto você demonstrar todo o seu conteúdo de sensibilidade e cultura num caipirodromo ou num baile funk, nesses lugares só é necessário ter bunda ou carrão. Insisto na questão de estar no lugar certo, entre as pessoas certas. Arrumar uma companhia séria numa balada é uma idiotice. Em baladas queremos um programa prá uma noite no máximo, com sorte se for bom uma segunda e ultima vez no máximo.
A pessoa ideal não esta casada e infeliz ao lado de outra. Essa pessoa não é a ideal, essa é mais uma igual você e não se deve juntar dois derrotados, ops, desculpe!
Enfim, essa questão é tão geral e intensa que acho já virou uma doença social.
Acredito que é possível ficar riquíssimo explorando este segmento social de forma comercial.
Juntar pessoas de uma forma honesta, elegante, cordial e responsável deve ser um negócio tão bom quanto o que Bill Gates descobriu a alguns anos e o levou a onde esta hoje.
Porque você não tenta e resolve duas coisas ao mesmo tempo: sua solidão e sua dureza, ops, desculpe II.
Todos os dias a todos os momentos acabo conversando com pessoas que estão sozinhas, sem companhia e dando por finda a possibilidade de encontrar alguém minimamente ideal para construir alguma coisa junto.
Não há um perfil definido. Não teria como listar aqui as variáveis todas, mas passam todos pelos mesmos comentários de que não encontram porque não existe mais a pessoa que ela procura.
Somos 6,5 bilhões de pessoas, e não há uma que sirva?
Claro que o universo individual é infinitamente menor e a pessoa se enxerga como acredita que o mundo a enxerga. E isso nem sempre é verdade. Já dei conselhos para muitas pessoas e acredito que eu não ficaria sozinho muito tempo, eu conseguiria rapidamente achar alguém prá caminhar comigo. Acho que sei um segredo, ou sei muitos, mas posso ser também um cara muito pretensioso ao achar que estou imune a esta situação geral.
Um dos segredos e mudar o tipo de ambiente que se frequenta quando se esta a muito tempo sem companhia ideal. E no novo ambiente mostrar-se receptivo e não ficar fazendo caras e bocas , mostrando um tipo prá impressionar. O que impressiona é a simplicidade de alma e alegria no rosto. É o que todos buscam, alguém fácil de decifrar logo de cara, que aceite conversar e demonstre sinceridade de propósitos. Se vc age assim tem uma dianteira em relação às outras pessoas. Não é no entanto uma competição como todos, mas todos de forma unânime me dizem.
É uma questão de conteúdo, e isso todo mundo tem, em algumas pessoas ele realmente é melhor que em outras, então é uma questão de demonstrar claramente qual é o seu e com certeza alguém ira se encantar de você. Não adianta no entanto você demonstrar todo o seu conteúdo de sensibilidade e cultura num caipirodromo ou num baile funk, nesses lugares só é necessário ter bunda ou carrão. Insisto na questão de estar no lugar certo, entre as pessoas certas. Arrumar uma companhia séria numa balada é uma idiotice. Em baladas queremos um programa prá uma noite no máximo, com sorte se for bom uma segunda e ultima vez no máximo.
A pessoa ideal não esta casada e infeliz ao lado de outra. Essa pessoa não é a ideal, essa é mais uma igual você e não se deve juntar dois derrotados, ops, desculpe!
Enfim, essa questão é tão geral e intensa que acho já virou uma doença social.
Acredito que é possível ficar riquíssimo explorando este segmento social de forma comercial.
Juntar pessoas de uma forma honesta, elegante, cordial e responsável deve ser um negócio tão bom quanto o que Bill Gates descobriu a alguns anos e o levou a onde esta hoje.
Porque você não tenta e resolve duas coisas ao mesmo tempo: sua solidão e sua dureza, ops, desculpe II.
APAGUE A LUZ E FALE COMIGO!
Quem é o negro na foto acima?Sou a favor de que todos aqui no Brasil tenham consciência de que somos uma nação de maioria negra. Isso parece fora do alcance da crença da maioria das pessoas. Mas que importância tem isso?A meu ver nenhuma, se levado em consideração que todos somos iguais independente da cor da pele. Mas se usamos a cor da pele prá barrar a liberdade e os direitos de quem achamos que é diferente da gente, ou seja, se promovemos a injustiça social baseados no preconceito racial isso é muito importante.A minoria esta lutando prá se manter no topo, não por seus méritos mas por razões outras que não lhes dá o direito de permanecer em seu status corroído e falido.Sou contra o dia da consciência negra, porque isso divide ao invés de nivelar.Acreditaria mais num dia da consciência daquilo que esta errado e injusto e que deveria ser colocado em nossas rotinas para que pudéssemos conscientemente fazer algo para mudar isso.Seria legal se fosse um dia da igualdade de direitos e da justiça plena.Aqui no Brasil tá tudo muito confuso e misturado, e o preconceito racial é uma das poucas coisas erradas que os brasileiros não assumem ainda. Mas vai mudar, ou por conta do dia da consciência negra que eu não endosso mas pode dar certo ou por conta da pressão mesmo que as pessoas de todas as raças farão prá terem direito a uma fatia melhor e mais saboroso do rico bolo que sempre foi tão mau dividido.Questões finais:Como saber quem é o negro na foto se são todos iguais por dentro. Apague a luz e fale comigo e você também não saberá qual é minha raça.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
NÃO ACREDITEI, FIQUEI CONFUSO...
Ontem me contou de uma forma muito atrapalhada uma história um garoto conhecido meu já de uns 3 anos. Ele é empacotador num supermercado onde ocupa uma vaga da cota de deficientes exigida por lei trabalhista. Sua deficiência é um leve retardo mental que o faz um pouco infantil mas de uma maneira geral ele tem uma postura adulta e normal. É preciso conversar um pouco com ele prá reconhecer sua deficiência pois ele parece mais ser um tímido que um portador de retardo.
Ele tem um cartão de crédito do próprio supermercado que trabalha com a bandeira da FININVEST. Seu limite é de R$ 170,00 e ele o consome em compra no próprio supermercado.
Como ele atrasou um pagamento e não conseguiu pagar na rede lotérica ou em qualquer outro banco foi até a loja da FININVEST, e lá foi abordado por um segurança. O garoto tem uns 25 anos no máximo, é mulato, se expressa mal, se veste de forma muito simples e não sabendo esclarecer sobre sua presença na loja foi ALGEMADO pelo segurança por mais de uma hora num canto da loja para averiguação. Ele me disse que se sentiu humilhado porque na loja tem muitas cameras de segurança e ele estava sendo filmado por elas. Aparentemente não deu conta de que as pessoas da loja, clientes e funcionários, também o observavam e não sabendo do que se tratavam o julgavam como um delinquente.
Depois de confirmarem a identidade dele junto ao seu empregador ele foi liberado pela segurança interna da loja.
Ele estava furioso mas não dava conta da enormidade da ação que sofrera.
Eu falei a ele que ele tem direitos e que a FININVEST tem que ser processada por ele por cárcere privado, danos morais e lesões corporais e que em função disso ele tem direito a uma indenização em dinheiro para reparar os danos causados a ele. Me prontifiquei a ajuda-lo a conseguir e conversar com um advogado.
Mas ele disse que confia em Deus. E eu não pude fazer mais nada porque ele se fechou nisso.
Enquanto isso a FININVEST arranca o dinheiro dele na forma de juros extorcivos e ainda arranha sua dignidade.
Quem disse que não dá?
Na FININVEST dá!
Ele tem um cartão de crédito do próprio supermercado que trabalha com a bandeira da FININVEST. Seu limite é de R$ 170,00 e ele o consome em compra no próprio supermercado.
Como ele atrasou um pagamento e não conseguiu pagar na rede lotérica ou em qualquer outro banco foi até a loja da FININVEST, e lá foi abordado por um segurança. O garoto tem uns 25 anos no máximo, é mulato, se expressa mal, se veste de forma muito simples e não sabendo esclarecer sobre sua presença na loja foi ALGEMADO pelo segurança por mais de uma hora num canto da loja para averiguação. Ele me disse que se sentiu humilhado porque na loja tem muitas cameras de segurança e ele estava sendo filmado por elas. Aparentemente não deu conta de que as pessoas da loja, clientes e funcionários, também o observavam e não sabendo do que se tratavam o julgavam como um delinquente.
Depois de confirmarem a identidade dele junto ao seu empregador ele foi liberado pela segurança interna da loja.
Ele estava furioso mas não dava conta da enormidade da ação que sofrera.
Eu falei a ele que ele tem direitos e que a FININVEST tem que ser processada por ele por cárcere privado, danos morais e lesões corporais e que em função disso ele tem direito a uma indenização em dinheiro para reparar os danos causados a ele. Me prontifiquei a ajuda-lo a conseguir e conversar com um advogado.
Mas ele disse que confia em Deus. E eu não pude fazer mais nada porque ele se fechou nisso.
Enquanto isso a FININVEST arranca o dinheiro dele na forma de juros extorcivos e ainda arranha sua dignidade.
Quem disse que não dá?
Na FININVEST dá!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
100%
Escrever aqui é fácil, difícil é fazer na real.
Acabei me dando bem com as palavras e senti essa certeza quando nesta semana que passou foi minha vez de dar uma entrevista na comunidade Somos Imortais do Orkut. O conteúdo não é aberto, mas se você solicitar participação na comu prá Maria José ela te aceita e você não só consegue ler minha entrevista como participar de outras coisas legais que tem lá. Mas voltando,
a dinâmica da entrevista fez com que eu tivesse que responder a umas duzentas e tantas perguntas em dois três dias, coisa que não consegui, na verdade precisei de quatro dias, e em ritmo acelerado, porque quem faz a pergunta tem uma expectativa de prazo em que será respondido e você fica com a responsabilidade de efetivar a satisfação de cada participante.
Mas depois de passado o prazo e terminada a entrevista comecei a ler as respostas que dei e achei bem coerente tudo que escrevi. E contrariei a frase inicial de que escrever é fácil e fazer é difícil na real. Eu me achei muito próximo do que realmente sou. E com isso acho que dá prá desmistificar essa coisa de mundo virtual que nada mais é do que o nosso mundo real convertido em palavras e algumas imagens que possam sugerir o que somos ou gostamos mais.
Depois de uma longa entrevista, você tem uma tendência a vender mais barato suas respostas, eu ia até 3 horas da manhã respondendo uma depois da outra e nunca em momento algum vendi barato, respondi qualquer coisa, refiz completamente algumas redações buscando a solução mais perfeita e real. Com isso me cansei muito, é muito pesado o trabalho de ficar quatro dias sendo perguntado e você sendo fiel a uma linha de pensamento e relatando fatos de sua vida. Coisas que faço aqui no blog com a maior facilidade, perdi muitas calorias prá fazer na entrevista.
Mas essa coisa de por sua vida num molde e de você também vê-la dentro de um conjunto lógico, com limites definidos é muito interessante. É uma experiência única, deliciosa e muito produtiva na medida em que você se vê num espelho, de uma forma que normalmente não tem oportunidade. Eu já participei de umas 8 entrevistas, acho, como entrevistador e sempre lancei um avalanche de perguntas em minhas vitimas e recebi o troco. Mas daqui prá frente além da avalanche de perguntas vou também focar a questão do raio-x que fazemos da gente mesmo e a mudança que isso produz em nossa cabeça. Ver a vida da gente compacta e tabulada é uma dinâmica excelente prá entender a gente mesmo.
Acabei me dando bem com as palavras e senti essa certeza quando nesta semana que passou foi minha vez de dar uma entrevista na comunidade Somos Imortais do Orkut. O conteúdo não é aberto, mas se você solicitar participação na comu prá Maria José ela te aceita e você não só consegue ler minha entrevista como participar de outras coisas legais que tem lá. Mas voltando,
a dinâmica da entrevista fez com que eu tivesse que responder a umas duzentas e tantas perguntas em dois três dias, coisa que não consegui, na verdade precisei de quatro dias, e em ritmo acelerado, porque quem faz a pergunta tem uma expectativa de prazo em que será respondido e você fica com a responsabilidade de efetivar a satisfação de cada participante.
Mas depois de passado o prazo e terminada a entrevista comecei a ler as respostas que dei e achei bem coerente tudo que escrevi. E contrariei a frase inicial de que escrever é fácil e fazer é difícil na real. Eu me achei muito próximo do que realmente sou. E com isso acho que dá prá desmistificar essa coisa de mundo virtual que nada mais é do que o nosso mundo real convertido em palavras e algumas imagens que possam sugerir o que somos ou gostamos mais.
Depois de uma longa entrevista, você tem uma tendência a vender mais barato suas respostas, eu ia até 3 horas da manhã respondendo uma depois da outra e nunca em momento algum vendi barato, respondi qualquer coisa, refiz completamente algumas redações buscando a solução mais perfeita e real. Com isso me cansei muito, é muito pesado o trabalho de ficar quatro dias sendo perguntado e você sendo fiel a uma linha de pensamento e relatando fatos de sua vida. Coisas que faço aqui no blog com a maior facilidade, perdi muitas calorias prá fazer na entrevista.
Mas essa coisa de por sua vida num molde e de você também vê-la dentro de um conjunto lógico, com limites definidos é muito interessante. É uma experiência única, deliciosa e muito produtiva na medida em que você se vê num espelho, de uma forma que normalmente não tem oportunidade. Eu já participei de umas 8 entrevistas, acho, como entrevistador e sempre lancei um avalanche de perguntas em minhas vitimas e recebi o troco. Mas daqui prá frente além da avalanche de perguntas vou também focar a questão do raio-x que fazemos da gente mesmo e a mudança que isso produz em nossa cabeça. Ver a vida da gente compacta e tabulada é uma dinâmica excelente prá entender a gente mesmo.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
ONTEM UM HOMEM COMPLETAMENTE NÚ.
Ontem as 18:30 hs na Rua Verbo Divino aqui em São Paulo vi um homem andado na rua completamente nu. Ele carregava com a mão esquerda uma coisa que poderia ser um cobertor imundo e ele mesmo esta com uma cor escura sobre todo o corpo.
Chegou a isso e já não causa espanto, mas virou noticia aqui por conta de minha dificuldade em entender se isso é bom ou ruim. Ele é livre, plenamente, mas sob alguns aspectos não tem liberdade nenhuma. Ninguém que seja minimamente inteligente vai querer invejar a vida de um mendigo. Podemos invejar a liberdade mas não as adversidades, a loucura, as carências e os insultos que recebe.
Mas poder andar nu pela rua, ser visto por uma viatura da Policia Militar, que passou por ele e nada fez, é sem duvida uma prova de liberdade e de estar no mínimo autorizado a estar acima da lei, pois nunca será preso e processado por atentado violento ao pudor.
Dá prá ficar né em muitas praias no Brasil, mas não é a mesma coisa que ficar num em plena Granja Julieta, lugar até relativamente nobre aqui em São Paulo.
Ele paga o preço, é visto como um cão vadio, como um mentalmente incapaz de quem ninguém quis se ocupar. Se precisar socorro não será ouvido e sua chances de sobrevivencia são sempre mínimas e se reduzindo numa velocidade vertiginosa. Cada inverno é um milagre em sua vida.
Pobre homem nu, que não desperta nem desejos nem atenção.
Chegou a isso e já não causa espanto, mas virou noticia aqui por conta de minha dificuldade em entender se isso é bom ou ruim. Ele é livre, plenamente, mas sob alguns aspectos não tem liberdade nenhuma. Ninguém que seja minimamente inteligente vai querer invejar a vida de um mendigo. Podemos invejar a liberdade mas não as adversidades, a loucura, as carências e os insultos que recebe.
Mas poder andar nu pela rua, ser visto por uma viatura da Policia Militar, que passou por ele e nada fez, é sem duvida uma prova de liberdade e de estar no mínimo autorizado a estar acima da lei, pois nunca será preso e processado por atentado violento ao pudor.
Dá prá ficar né em muitas praias no Brasil, mas não é a mesma coisa que ficar num em plena Granja Julieta, lugar até relativamente nobre aqui em São Paulo.
Ele paga o preço, é visto como um cão vadio, como um mentalmente incapaz de quem ninguém quis se ocupar. Se precisar socorro não será ouvido e sua chances de sobrevivencia são sempre mínimas e se reduzindo numa velocidade vertiginosa. Cada inverno é um milagre em sua vida.
Pobre homem nu, que não desperta nem desejos nem atenção.
A VIDA NÃO É PLANA
Me apaixonei pelo trabalho do pintor Vasarely, cujo trabalho publico acima quando o vi pela primeira vez num a agenda da UNICEF 30 anos ou mais atrás. Esses volumes dizem muito para mim. Embora hoje imperfeitos diante das possibilidades gerados por alguns programas gráficos de computador, ainda assim são lindos pelo conceito de ilusão de ótica que as tonalidades e a geometria produzem.
Mas o ponto é a depressão e não a arte. Eu em alguns momentos fico buscando uma ferramenta ou um truque mágico prá me tirar da depressão. Depois de um final de semana com muitas atividades e convívio social, na segunda a coisa pega, e pega de um modo muito dolorido. Eu prevendo isso, ontem escrevi uma lista de coisas que preciso e devo fazer nesta semana prá não ficar virando de um lado pro outro sem saber o que fazer, ou sem saber o que fazer primeiro, ou para não começar algo que não irei acabar e com isso aumentar a minha depressão no final do dia. Sinto uma enorme necessidade de chegar ao final do dia com a sensação de que aquele dia foi produtivo e portanto valeu a pena. Mas não tenho conseguido. Não importa o volume produzido a sensação de que algo deu errado vem do mesmo jeito. Então resolvi investigar as causas da depressão, e começo a achar que eu estou é ficando mal acostumado com as coisas. Ou seja, estou escolhendo fazer só as coisas que gosto e não as coisas que preciso fazer goste ou não. Com isso, trabalhar a contra gosto acaba gerando a sensação de não estar fazendo nada, contrariando a realidade de que estou fazendo, mas talvez não tão bem feito e sem nenhuma alegria.
Conclusão: não tem cura minha depressão. Acho que preciso de um chefe, alguém que me obrigue a fazer aquilo que não gosto. Consegui um certa liberdade, mas não a liberdade plena. Posso trabalhar em casa e fazer o que gosto, mas não me livro das demais tarefas e dos contactos inevitáveis com os clientes chatos e de ter que fazer cobrança e pagar contas. Só ganhando na Mega Sena mesmo. Mas algo a mais esta errado, mesmo depois de um dia fazendo mais coisas que gosto do que as que não gosto senti que a proporção de prazer ainda assim era pequena. Entendi que as coisas chatas então passaram a roubas o prazer das coisas gostosas. Se eu faço as coisas chatas primeiro quando chego nas coisas boas já estou cansado e sem criatividade, se faço as gostosas primeiro acabo fazendo sobe a pressão de ter que acaba-las para dai então enfrentar as coisas chatas, lá se foi meu prazer.
Melhor achar a ferramenta certa prá acabar com essa ansiedade toda.
Mas o ponto é a depressão e não a arte. Eu em alguns momentos fico buscando uma ferramenta ou um truque mágico prá me tirar da depressão. Depois de um final de semana com muitas atividades e convívio social, na segunda a coisa pega, e pega de um modo muito dolorido. Eu prevendo isso, ontem escrevi uma lista de coisas que preciso e devo fazer nesta semana prá não ficar virando de um lado pro outro sem saber o que fazer, ou sem saber o que fazer primeiro, ou para não começar algo que não irei acabar e com isso aumentar a minha depressão no final do dia. Sinto uma enorme necessidade de chegar ao final do dia com a sensação de que aquele dia foi produtivo e portanto valeu a pena. Mas não tenho conseguido. Não importa o volume produzido a sensação de que algo deu errado vem do mesmo jeito. Então resolvi investigar as causas da depressão, e começo a achar que eu estou é ficando mal acostumado com as coisas. Ou seja, estou escolhendo fazer só as coisas que gosto e não as coisas que preciso fazer goste ou não. Com isso, trabalhar a contra gosto acaba gerando a sensação de não estar fazendo nada, contrariando a realidade de que estou fazendo, mas talvez não tão bem feito e sem nenhuma alegria.
Conclusão: não tem cura minha depressão. Acho que preciso de um chefe, alguém que me obrigue a fazer aquilo que não gosto. Consegui um certa liberdade, mas não a liberdade plena. Posso trabalhar em casa e fazer o que gosto, mas não me livro das demais tarefas e dos contactos inevitáveis com os clientes chatos e de ter que fazer cobrança e pagar contas. Só ganhando na Mega Sena mesmo. Mas algo a mais esta errado, mesmo depois de um dia fazendo mais coisas que gosto do que as que não gosto senti que a proporção de prazer ainda assim era pequena. Entendi que as coisas chatas então passaram a roubas o prazer das coisas gostosas. Se eu faço as coisas chatas primeiro quando chego nas coisas boas já estou cansado e sem criatividade, se faço as gostosas primeiro acabo fazendo sobe a pressão de ter que acaba-las para dai então enfrentar as coisas chatas, lá se foi meu prazer.
Melhor achar a ferramenta certa prá acabar com essa ansiedade toda.
sábado, 7 de novembro de 2009
USANDO O TERMO CERTO
Veja esta imagem.
Pois eu não gosto de ouvir musica.
Gosto de sentir musica.
Esta vendo a música saindo em cobalto da esfera magenta?
C'era una volta il West de Ennio Morricone é o que sinto neste momento.
Então quem ouve música?
Aquele cara que vem vindo com o carro 500 metros atrás de você e já esta atrapalhando sua conversa, que quando chega ao seu lado você deseja a morte dele, que quando ele passa e vai embora você não vê sentido em existir a humanidade.
Pois eu gosto de estar só, colocar mesmo em volume alto a musica - sou meio surdo justamente por ouvir musica muito alto - e me concentrar na musica e só na musica.
Sentir algo como: desejo de produzir uma tela, um desenho, de correr, de escrever sobre algo.
Em minha caminhas solitárias pela praia deserta da Ilha eu vou ouvindo o MP5 no volume máximo e perco a noção das leis da fisica, depois me lasco todo porque estou muito longe e sem perna prá voltar e morrendo de sede e torrado de sol.
Pura inspiração. Me pergunte de onde vem minha criatividade. De onde tiro 500 postagens para um blog num ano, de onde tiro 60 perguntas em 30 minutos prá fazer uma entrevista de duas que participo por semana na comunidade Somos Imortais ( sempre elimino as 20 perguntas que acho menos interessantes e posto apenas as 40 melhores ), ou as dezenas de desenhos que faço por semana os as infinitas abobrinhas que escrevo na Teorias Cretinas.
Respondo: vem da vibração que a musica produz em minha mente e faz a harmonização das informações que trago nela em forma de algo adequado para aquele momento. Minha mente pulsa, a musica pulsa, as duas pulsações se encontram, uma vence, dai brota algo, este algo é uma ideia.
Mas cansa.
Pois eu não gosto de ouvir musica.
Gosto de sentir musica.
Esta vendo a música saindo em cobalto da esfera magenta?
C'era una volta il West de Ennio Morricone é o que sinto neste momento.
Então quem ouve música?
Aquele cara que vem vindo com o carro 500 metros atrás de você e já esta atrapalhando sua conversa, que quando chega ao seu lado você deseja a morte dele, que quando ele passa e vai embora você não vê sentido em existir a humanidade.
Pois eu gosto de estar só, colocar mesmo em volume alto a musica - sou meio surdo justamente por ouvir musica muito alto - e me concentrar na musica e só na musica.
Sentir algo como: desejo de produzir uma tela, um desenho, de correr, de escrever sobre algo.
Em minha caminhas solitárias pela praia deserta da Ilha eu vou ouvindo o MP5 no volume máximo e perco a noção das leis da fisica, depois me lasco todo porque estou muito longe e sem perna prá voltar e morrendo de sede e torrado de sol.
Pura inspiração. Me pergunte de onde vem minha criatividade. De onde tiro 500 postagens para um blog num ano, de onde tiro 60 perguntas em 30 minutos prá fazer uma entrevista de duas que participo por semana na comunidade Somos Imortais ( sempre elimino as 20 perguntas que acho menos interessantes e posto apenas as 40 melhores ), ou as dezenas de desenhos que faço por semana os as infinitas abobrinhas que escrevo na Teorias Cretinas.
Respondo: vem da vibração que a musica produz em minha mente e faz a harmonização das informações que trago nela em forma de algo adequado para aquele momento. Minha mente pulsa, a musica pulsa, as duas pulsações se encontram, uma vence, dai brota algo, este algo é uma ideia.
Mas cansa.
O FUTURO OU UM NOVO TERMO PRÁ ELE.
O futuro trará coisas que irão te assustar.
Imagine Colombo após enfrentar as calmarias e motins chegando à América ter a seguinte revelação: Daqui a 450 anos as pessoas virão voando da Espanha até aqui em 7 horas.
Imagine Seu bisavô que muito provavelmente comia parte de seu alimento cozido em lenha
ter a seguinte revelação: Daqui a 25 anos as pessoas irão ferver o leite em 30 segundos, cozinhar um bolo em 6 minutos, esquentar um prato de comida em 50 segundos.
Pois quando eu era office boy interno nos anos 70, quando o telefone tocava e a pessoa era importante, tipo um diretor, e a ligação era um interurbano, eu tinha que correr toda a fábrica atrás do diretor para chama-lo para atender o telefone. Quando ele chegava no aparelho a ligação já havia caído, porque os interurbanos eram ligações muito precárias. Eu falei então um dia que os números de telefone deveriam ser das pessoas e não dos locais e que os telefones deveriam ser como os radinhos de pilha e as pessoas os levariam para onde quisessem.
Não preciso dizer que todos riram, e eu em partes me senti um idiota. Pois ouve um cretino chamado Gerson que trabalhava num setor chamado Kardex ( que era o banco de dados sobre o contas a receber da empresa ) que hoje seria triturados por uma simples calculadora de MP5,
que disse que não havia mais nada para ser inventado. Essa frase na verdade não era sequer original, ela aparece no livro do Julio Verne " A volta ao mundo em 80 dias", e eu no auge de meus 13 anos disse que aquilo era bobagem e ele tentou me calar com a seguinte pergunta:
- Então o que falta ser inventado? (Como pude manter dialogo com uma anta dessas?)
Respondi:
- Se eu soubesse inventava e ficava rico.
Mas poderia ter respondido:
- O telefone celular, que me pouparia de andar atrás de um diretor e depois me fazer passar a vergonha de não ter uma pessoa do outro lado da linha prá falar com ele.
O mundo que vem por ai assusta. O mundo nano, e proliferado em todas as camadas suprindo de tecnologia quem nem comida nem tratamento médico tem.
A televisão deixará de existir, segundo eu acredito, e será um implante em sua mandíbula que comunicará ao seu cérebro diretamente o conteúdo de algo muito parecido com o formato televisão, internet, cinema.
Imagine você vai a um passeio no campo, faz um pic nic, no meio da conversa com amigos alguém pergunta vocês viram o filme tal? Você fala: Pera lá! Sintoniza e vê o tal filme de 3 horas de duração em 30 milésimos de segundo sem perder nenhum segundo real de emoção, tudo transferido para seu cérebro numa velocidade infinitamente menor que a capacidade máxima dele. Mas depois de almoçar vc arranja um lugar muito agradável à sombra de uma árvore no topo de uma colina com uma vista panorâmica e com uma metade de céu a sua disposição você ajusta seus olhos para fingir que vê do tamanho do céu, uma super tela, e com som stereo o show da banda de sua preferência, só que agora ajustado para passar no tempo normal e com varias mudanças de ângulos e aproximações comandadas por sua mente sem pensar que um dia existiu o controle remoto.
Prá daqui a quantos anos você quer isso?
Escolha: 5, 10, 15 no máximo.
Pena que eu não saiba inventar só saiba sonhar o futuro.
Imagine Colombo após enfrentar as calmarias e motins chegando à América ter a seguinte revelação: Daqui a 450 anos as pessoas virão voando da Espanha até aqui em 7 horas.
Imagine Seu bisavô que muito provavelmente comia parte de seu alimento cozido em lenha
ter a seguinte revelação: Daqui a 25 anos as pessoas irão ferver o leite em 30 segundos, cozinhar um bolo em 6 minutos, esquentar um prato de comida em 50 segundos.
Pois quando eu era office boy interno nos anos 70, quando o telefone tocava e a pessoa era importante, tipo um diretor, e a ligação era um interurbano, eu tinha que correr toda a fábrica atrás do diretor para chama-lo para atender o telefone. Quando ele chegava no aparelho a ligação já havia caído, porque os interurbanos eram ligações muito precárias. Eu falei então um dia que os números de telefone deveriam ser das pessoas e não dos locais e que os telefones deveriam ser como os radinhos de pilha e as pessoas os levariam para onde quisessem.
Não preciso dizer que todos riram, e eu em partes me senti um idiota. Pois ouve um cretino chamado Gerson que trabalhava num setor chamado Kardex ( que era o banco de dados sobre o contas a receber da empresa ) que hoje seria triturados por uma simples calculadora de MP5,
que disse que não havia mais nada para ser inventado. Essa frase na verdade não era sequer original, ela aparece no livro do Julio Verne " A volta ao mundo em 80 dias", e eu no auge de meus 13 anos disse que aquilo era bobagem e ele tentou me calar com a seguinte pergunta:
- Então o que falta ser inventado? (Como pude manter dialogo com uma anta dessas?)
Respondi:
- Se eu soubesse inventava e ficava rico.
Mas poderia ter respondido:
- O telefone celular, que me pouparia de andar atrás de um diretor e depois me fazer passar a vergonha de não ter uma pessoa do outro lado da linha prá falar com ele.
O mundo que vem por ai assusta. O mundo nano, e proliferado em todas as camadas suprindo de tecnologia quem nem comida nem tratamento médico tem.
A televisão deixará de existir, segundo eu acredito, e será um implante em sua mandíbula que comunicará ao seu cérebro diretamente o conteúdo de algo muito parecido com o formato televisão, internet, cinema.
Imagine você vai a um passeio no campo, faz um pic nic, no meio da conversa com amigos alguém pergunta vocês viram o filme tal? Você fala: Pera lá! Sintoniza e vê o tal filme de 3 horas de duração em 30 milésimos de segundo sem perder nenhum segundo real de emoção, tudo transferido para seu cérebro numa velocidade infinitamente menor que a capacidade máxima dele. Mas depois de almoçar vc arranja um lugar muito agradável à sombra de uma árvore no topo de uma colina com uma vista panorâmica e com uma metade de céu a sua disposição você ajusta seus olhos para fingir que vê do tamanho do céu, uma super tela, e com som stereo o show da banda de sua preferência, só que agora ajustado para passar no tempo normal e com varias mudanças de ângulos e aproximações comandadas por sua mente sem pensar que um dia existiu o controle remoto.
Prá daqui a quantos anos você quer isso?
Escolha: 5, 10, 15 no máximo.
Pena que eu não saiba inventar só saiba sonhar o futuro.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
O CARA É UMA FERA.
O cara é um gênio.
Escreve coisas absolutamente inteligentes e merece ser lido, comentado e estimulado a escrever cada vez mais.
Coloquei seu link hoje em meu blog e morri de rir com as loucuras dele.
Leiam, sigam e morram de rir.
http://arquivoi.blogspot.com/
Eu recomendo lerem todas as postagens, principalmente as mais antigas.
Escreve coisas absolutamente inteligentes e merece ser lido, comentado e estimulado a escrever cada vez mais.
Coloquei seu link hoje em meu blog e morri de rir com as loucuras dele.
Leiam, sigam e morram de rir.
http://arquivoi.blogspot.com/
Eu recomendo lerem todas as postagens, principalmente as mais antigas.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
ISTO É MUITO LEGAL.
Esta instalação esta na Pinacoteca e é composta de três piscinas rasas , circulares e com água quente. O jatos de água vão fazendo as tigelas se moverem e ao se tocarem elas emitem sons.
É baixinho o som, mas se todo mundo ficar quietinho dá prá ouvir uma musica bem suave e constante como aqueles sinos dos ventos.
É baixinho o som, mas se todo mundo ficar quietinho dá prá ouvir uma musica bem suave e constante como aqueles sinos dos ventos.
MATISSE
Foi ótimo ter ido, mas não foi tudo isso.
Então como tirar leite das pedras.
Eu havia estudo artes plásticas no antigo prédio do Liceu que ficava na Praça da Luz e que já desde de muitos anos é o prédio da Pinacoteca do Estado de São Paulo. O prédio em si já é uma grande atração, todo em tijolos a vista por falta de acabamento virou belo, mas poderia ser uma prédio acabado e igual a tantos outros que temos em São Paulo. Fomos para ver Henry Matisse mas a obra dele expostas não era relevante, então nos deliciamos com uma mostra de obras cubistas o acervo da Telefonia que não podia ser fotografada. Mas tinha gente saindo pelo ladrão, e era uma das poucas coisas prá se ver em São Paulo no feriado de finados, havia uma mega presença no Solo Sagrado da Igreja Messiânica nas margens da Represa Guarapiranga mas do outro lado da cidade. Lá onde estávamos a Praça estava fechada em pleno dia de sol, depois de 7 meses de chuva, O Museu da Língua Portuguesa, disputadissimo no prédio da Estação da Luz, estava fechado e a segunda unidade ( uns 600 metros de distância ) da Pinacoteca no prédio do antigo DOPS ( Departamento de Ordem Politica e Social ) onde ficavam detidos os dissidentes do governo militar de 64, estava fora do alcance de nossa poucas energias, embora o ingresso de R$ 6,00 desse direito e visitar os dois acervos no mesmo dia. Nem cogitamos, não daríamos conta. A mostra incluía alem de quadros, gravuras e esculturas de Matisse um filme/documentário de 60 minutos que vimos uns 30 segundos dele numa sala lotada e em pé.
Muitos textos, muitas filas e pouca coisa prá ver, mas foi legal ver ao vivo mais algumas obras dele.
Prá quem não foi veja algumas fotos comentadas.
1) A fachada da Pinacoteca, estudei nos porões desse prédio em 1981 debaixo de goteiras e envolto por fungos, humidade e muitas cantadas homossexuais.
2) Um corredor que dá em nada mas que estava muito bonito sem querer.
3) Esta foto me valeu um tremenda comida de rabo. Esta obra na verdade pertence ao MASP e eu quando fui fotografar deixei dispar o fash da máquina e a segurança voou prá cima de mim. Educadamente disse prá mim que eu não sabia me comportar nem tirar fotos em ambientes civilizados, que primeiro eu deveria fotografar o chão prá ter a certeza que a máquina não estava com o fash ligado. Eu deveria dizer prá segurança que o quadro nem era tão bonito assim, mas achei legal a dica de fotografar o chão e pedi desculpas por ter danificado uma obra de US$ 12,000,000.00 e evitei de ter sido colocado prá fora e acabar vindo mais cedo prá casa.
4) Metade de nossa alegria foi roubada por esse cara, espaçoso, lerdo e egocêntrico. Ele parava na frente dos quadros e não saia mais. Pensei em bater um tremendo flash e chamar a segurança dizendo que foi ele, só prá porem ele prá fora.
5) Mais uma quadro legal.
6) Esta escultura do Vitor Brecherett é maravilhosa, voltarei a ela pois tirei dezenas de fotos dela, faz parte do acervo permanente, pode ser tocada e era originalmente de um túmulo de uma poetisa no cemitério do Araçá em São Paulo, foi feita na França e agora esta protegida dentro de um dos saguões da Pinacoteca.
7) A Regina, minha mulher, o Sérgio meu grande amigo e grande conhecedor de história da arte e um entusiasmado seguidor de meus trabalhos, que sempre me visita prá me ver desenvolvendo minha arte e me estimular a fazer mais e melhor, a Jackie super amiga, iniciativa/cultura e inteligência em doses elevadas e esposa do Sérgio e Bibi minha filha meio emburrada ou blase não sei ao certo, ficou o tempo todo com a cabeça na piscina de onde foi tirada prá vir ao museu.
7) E eu debaixo do lustre prá ver se tinha uma ideia luminosa. è grande o trem, mas acho que não ilumina nada.
Então como tirar leite das pedras.
Eu havia estudo artes plásticas no antigo prédio do Liceu que ficava na Praça da Luz e que já desde de muitos anos é o prédio da Pinacoteca do Estado de São Paulo. O prédio em si já é uma grande atração, todo em tijolos a vista por falta de acabamento virou belo, mas poderia ser uma prédio acabado e igual a tantos outros que temos em São Paulo. Fomos para ver Henry Matisse mas a obra dele expostas não era relevante, então nos deliciamos com uma mostra de obras cubistas o acervo da Telefonia que não podia ser fotografada. Mas tinha gente saindo pelo ladrão, e era uma das poucas coisas prá se ver em São Paulo no feriado de finados, havia uma mega presença no Solo Sagrado da Igreja Messiânica nas margens da Represa Guarapiranga mas do outro lado da cidade. Lá onde estávamos a Praça estava fechada em pleno dia de sol, depois de 7 meses de chuva, O Museu da Língua Portuguesa, disputadissimo no prédio da Estação da Luz, estava fechado e a segunda unidade ( uns 600 metros de distância ) da Pinacoteca no prédio do antigo DOPS ( Departamento de Ordem Politica e Social ) onde ficavam detidos os dissidentes do governo militar de 64, estava fora do alcance de nossa poucas energias, embora o ingresso de R$ 6,00 desse direito e visitar os dois acervos no mesmo dia. Nem cogitamos, não daríamos conta. A mostra incluía alem de quadros, gravuras e esculturas de Matisse um filme/documentário de 60 minutos que vimos uns 30 segundos dele numa sala lotada e em pé.
Muitos textos, muitas filas e pouca coisa prá ver, mas foi legal ver ao vivo mais algumas obras dele.
Prá quem não foi veja algumas fotos comentadas.
1) A fachada da Pinacoteca, estudei nos porões desse prédio em 1981 debaixo de goteiras e envolto por fungos, humidade e muitas cantadas homossexuais.
2) Um corredor que dá em nada mas que estava muito bonito sem querer.
3) Esta foto me valeu um tremenda comida de rabo. Esta obra na verdade pertence ao MASP e eu quando fui fotografar deixei dispar o fash da máquina e a segurança voou prá cima de mim. Educadamente disse prá mim que eu não sabia me comportar nem tirar fotos em ambientes civilizados, que primeiro eu deveria fotografar o chão prá ter a certeza que a máquina não estava com o fash ligado. Eu deveria dizer prá segurança que o quadro nem era tão bonito assim, mas achei legal a dica de fotografar o chão e pedi desculpas por ter danificado uma obra de US$ 12,000,000.00 e evitei de ter sido colocado prá fora e acabar vindo mais cedo prá casa.
4) Metade de nossa alegria foi roubada por esse cara, espaçoso, lerdo e egocêntrico. Ele parava na frente dos quadros e não saia mais. Pensei em bater um tremendo flash e chamar a segurança dizendo que foi ele, só prá porem ele prá fora.
5) Mais uma quadro legal.
6) Esta escultura do Vitor Brecherett é maravilhosa, voltarei a ela pois tirei dezenas de fotos dela, faz parte do acervo permanente, pode ser tocada e era originalmente de um túmulo de uma poetisa no cemitério do Araçá em São Paulo, foi feita na França e agora esta protegida dentro de um dos saguões da Pinacoteca.
7) A Regina, minha mulher, o Sérgio meu grande amigo e grande conhecedor de história da arte e um entusiasmado seguidor de meus trabalhos, que sempre me visita prá me ver desenvolvendo minha arte e me estimular a fazer mais e melhor, a Jackie super amiga, iniciativa/cultura e inteligência em doses elevadas e esposa do Sérgio e Bibi minha filha meio emburrada ou blase não sei ao certo, ficou o tempo todo com a cabeça na piscina de onde foi tirada prá vir ao museu.
7) E eu debaixo do lustre prá ver se tinha uma ideia luminosa. è grande o trem, mas acho que não ilumina nada.
CAMINHO EQUIVOCADO.
Este meu trabalho mostrado aqui em 4 ângulos diferentes foi produzido na semana passada em 3 pegadas, ou traduzindo, a parte cubista foi feita em duas sessões de trabalho onde produzi e colei as mais de 400 peças necessárias ao preenchimento de todo o espaço, depois na terceira pegada intercalada por outras atividades pintei a madeira que era clara e fiz a imagem central e é uma pintura feita sobre varias laminas de papel paraná, ao todo 5 camadas, ao vivo a imagem é um grande relevo. Descrevendo temos a imagem em cima a esquerda: onde esta o trabalho inteiro; na da direita: um ângulo favorável para notar-se os volumes; na inferior esquerda: a imagem completa da montagem e na direita: dá prá notar o relevo. O que foi na verdade concebido para ser uma moldura muito elaborada vai tornar-se a obra, já retirei do centro a imagem figurativa e no lugar vou colocar um outra elaboração que imaginei. Para a imagem figurativa vou fazer uma moldura também bastante elaborada, mas que vai integrar-se com a imagem e depois mostrarei novamente o resultado dos dois trabalhos.
Este trabalho mostrei para amigos e críticos e falei sobre o que pretendia e o que na verdade consegui com os recursos e prazos que tinha.
Na verdade conclui que entrei por um caminho equivocado.
E este equivoco vai ficar visível quando nos próximos dias eu mostrar a vocês como uma obra se tornará duas, bem mais harmônicas e bonitas. Vou descrever as técnicas e as mudanças físicas e minha recuada e retomada, minha perseverança em conseguir algo que agrade a mim e aos outros. E acho que vai ser possível ver como uma coisa não fica pronto logo de cara, que sempre é muito bom não ter uma opinião inflexível, ouvir, repensar sem emoções e refazer aquilo que pode ser melhor. Sangue, suor e alegrias no final.
Este trabalho mostrei para amigos e críticos e falei sobre o que pretendia e o que na verdade consegui com os recursos e prazos que tinha.
Na verdade conclui que entrei por um caminho equivocado.
E este equivoco vai ficar visível quando nos próximos dias eu mostrar a vocês como uma obra se tornará duas, bem mais harmônicas e bonitas. Vou descrever as técnicas e as mudanças físicas e minha recuada e retomada, minha perseverança em conseguir algo que agrade a mim e aos outros. E acho que vai ser possível ver como uma coisa não fica pronto logo de cara, que sempre é muito bom não ter uma opinião inflexível, ouvir, repensar sem emoções e refazer aquilo que pode ser melhor. Sangue, suor e alegrias no final.
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