PENSANDO

PENSANDO

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

MATISSE

Foi ótimo ter ido, mas não foi tudo isso.
Então como tirar leite das pedras.
Eu havia estudo artes plásticas no antigo prédio do Liceu que ficava na Praça da Luz e que já desde de muitos anos é o prédio da Pinacoteca do Estado de São Paulo. O prédio em si já é uma grande atração, todo em tijolos a vista por falta de acabamento virou belo, mas poderia ser uma prédio acabado e igual a tantos outros que temos em São Paulo. Fomos para ver Henry Matisse mas a obra dele expostas não era relevante, então nos deliciamos com uma mostra de obras cubistas o acervo da Telefonia que não podia ser fotografada. Mas tinha gente saindo pelo ladrão, e era uma das poucas coisas prá se ver em São Paulo no feriado de finados, havia uma mega presença no Solo Sagrado da Igreja Messiânica nas margens da Represa Guarapiranga mas do outro lado da cidade. Lá onde estávamos a Praça estava fechada em pleno dia de sol, depois de 7 meses de chuva, O Museu da Língua Portuguesa, disputadissimo no prédio da Estação da Luz, estava fechado e a segunda unidade ( uns 600 metros de distância ) da Pinacoteca no prédio do antigo DOPS ( Departamento de Ordem Politica e Social ) onde ficavam detidos os dissidentes do governo militar de 64, estava fora do alcance de nossa poucas energias, embora o ingresso de R$ 6,00 desse direito e visitar os dois acervos no mesmo dia. Nem cogitamos, não daríamos conta. A mostra incluía alem de quadros, gravuras e esculturas de Matisse um filme/documentário de 60 minutos que vimos uns 30 segundos dele numa sala lotada e em pé.
Muitos textos, muitas filas e pouca coisa prá ver, mas foi legal ver ao vivo mais algumas obras dele.
Prá quem não foi veja algumas fotos comentadas.
1) A fachada da Pinacoteca, estudei nos porões desse prédio em 1981 debaixo de goteiras e envolto por fungos, humidade e muitas cantadas homossexuais.
2) Um corredor que dá em nada mas que estava muito bonito sem querer.
3) Esta foto me valeu um tremenda comida de rabo. Esta obra na verdade pertence ao MASP e eu quando fui fotografar deixei dispar o fash da máquina e a segurança voou prá cima de mim. Educadamente disse prá mim que eu não sabia me comportar nem tirar fotos em ambientes civilizados, que primeiro eu deveria fotografar o chão prá ter a certeza que a máquina não estava com o fash ligado. Eu deveria dizer prá segurança que o quadro nem era tão bonito assim, mas achei legal a dica de fotografar o chão e pedi desculpas por ter danificado uma obra de US$ 12,000,000.00 e evitei de ter sido colocado prá fora e acabar vindo mais cedo prá casa.
4) Metade de nossa alegria foi roubada por esse cara, espaçoso, lerdo e egocêntrico. Ele parava na frente dos quadros e não saia mais. Pensei em bater um tremendo flash e chamar a segurança dizendo que foi ele, só prá porem ele prá fora.
5) Mais uma quadro legal.
6) Esta escultura do Vitor Brecherett é maravilhosa, voltarei a ela pois tirei dezenas de fotos dela, faz parte do acervo permanente, pode ser tocada e era originalmente de um túmulo de uma poetisa no cemitério do Araçá em São Paulo, foi feita na França e agora esta protegida dentro de um dos saguões da Pinacoteca.
7) A Regina, minha mulher, o Sérgio meu grande amigo e grande conhecedor de história da arte e um entusiasmado seguidor de meus trabalhos, que sempre me visita prá me ver desenvolvendo minha arte e me estimular a fazer mais e melhor, a Jackie super amiga, iniciativa/cultura e inteligência em doses elevadas e esposa do Sérgio e Bibi minha filha meio emburrada ou blase não sei ao certo, ficou o tempo todo com a cabeça na piscina de onde foi tirada prá vir ao museu.
7) E eu debaixo do lustre prá ver se tinha uma ideia luminosa. è grande o trem, mas acho que não ilumina nada.

Um comentário:

Mary Joe disse...

Legal Vitorio... um dos meus sonhos de consumo atuais em Sampa, além de conhecer vc e sua família, é EXATAMENTE ir na Pinacoteca.

Me senti lá...