PENSANDO

PENSANDO

sábado, 7 de novembro de 2009

O FUTURO OU UM NOVO TERMO PRÁ ELE.

O futuro trará coisas que irão te assustar.
Imagine Colombo após enfrentar as calmarias e motins chegando à América ter a seguinte revelação: Daqui a 450 anos as pessoas virão voando da Espanha até aqui em 7 horas.
Imagine Seu bisavô que muito provavelmente comia parte de seu alimento cozido em lenha
ter a seguinte revelação: Daqui a 25 anos as pessoas irão ferver o leite em 30 segundos, cozinhar um bolo em 6 minutos, esquentar um prato de comida em 50 segundos.
Pois quando eu era office boy interno nos anos 70, quando o telefone tocava e a pessoa era importante, tipo um diretor, e a ligação era um interurbano, eu tinha que correr toda a fábrica atrás do diretor para chama-lo para atender o telefone. Quando ele chegava no aparelho a ligação já havia caído, porque os interurbanos eram ligações muito precárias. Eu falei então um dia que os números de telefone deveriam ser das pessoas e não dos locais e que os telefones deveriam ser como os radinhos de pilha e as pessoas os levariam para onde quisessem.
Não preciso dizer que todos riram, e eu em partes me senti um idiota. Pois ouve um cretino chamado Gerson que trabalhava num setor chamado Kardex ( que era o banco de dados sobre o contas a receber da empresa ) que hoje seria triturados por uma simples calculadora de MP5,
que disse que não havia mais nada para ser inventado. Essa frase na verdade não era sequer original, ela aparece no livro do Julio Verne " A volta ao mundo em 80 dias", e eu no auge de meus 13 anos disse que aquilo era bobagem e ele tentou me calar com a seguinte pergunta:
- Então o que falta ser inventado? (Como pude manter dialogo com uma anta dessas?)
Respondi:
- Se eu soubesse inventava e ficava rico.
Mas poderia ter respondido:
- O telefone celular, que me pouparia de andar atrás de um diretor e depois me fazer passar a vergonha de não ter uma pessoa do outro lado da linha prá falar com ele.
O mundo que vem por ai assusta. O mundo nano, e proliferado em todas as camadas suprindo de tecnologia quem nem comida nem tratamento médico tem.
A televisão deixará de existir, segundo eu acredito, e será um implante em sua mandíbula que comunicará ao seu cérebro diretamente o conteúdo de algo muito parecido com o formato televisão, internet, cinema.
Imagine você vai a um passeio no campo, faz um pic nic, no meio da conversa com amigos alguém pergunta vocês viram o filme tal? Você fala: Pera lá! Sintoniza e vê o tal filme de 3 horas de duração em 30 milésimos de segundo sem perder nenhum segundo real de emoção, tudo transferido para seu cérebro numa velocidade infinitamente menor que a capacidade máxima dele. Mas depois de almoçar vc arranja um lugar muito agradável à sombra de uma árvore no topo de uma colina com uma vista panorâmica e com uma metade de céu a sua disposição você ajusta seus olhos para fingir que do tamanho do céu, uma super tela, e com som stereo o show da banda de sua preferência, só que agora ajustado para passar no tempo normal e com varias mudanças de ângulos e aproximações comandadas por sua mente sem pensar que um dia existiu o controle remoto.
Prá daqui a quantos anos você quer isso?
Escolha: 5, 10, 15 no máximo.
Pena que eu não saiba inventar só saiba sonhar o futuro.

2 comentários:

creuzita disse...

olá ,primito!!
tadinho do Gerson!!!não deve ter aguentado tantas mudanças...como diz o ditado ,se a cabeça é pequena a alma não tem pena!!rsrs ele já deve ter sucumbido(credo,que palavra feia)
realmente da medo de tantas mudanças,as vezes até surge uma certa insegurança pela dificuldade de acompanhar td que nos chega,tão rapidamente...temos que ficar ligados e tentar caminhar junto prá não nos perder,não é???
daqui á pouco este blog já estará obsoleto!!!!
bjsstttoss

Francisco disse...

Olá Vitório.

Voce está se tornando uma máquina do tempo.
Hoje você desenterrou uma que há muito já havia esquecido, o famoso Kardex. Quantos anos se passaram, fui kardexista da Industria Orlando Stevaux, nos anos 70, ali na divisa de São Paulo com São
Bernardo, talves você tenha conhecido.
Saudades...
abçs