PENSANDO

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CAMINHO EQUIVOCADO.

Este meu trabalho mostrado aqui em 4 ângulos diferentes foi produzido na semana passada em 3 pegadas, ou traduzindo, a parte cubista foi feita em duas sessões de trabalho onde produzi e colei as mais de 400 peças necessárias ao preenchimento de todo o espaço, depois na terceira pegada intercalada por outras atividades pintei a madeira que era clara e fiz a imagem central e é uma pintura feita sobre varias laminas de papel paraná, ao todo 5 camadas, ao vivo a imagem é um grande relevo. Descrevendo temos a imagem em cima a esquerda: onde esta o trabalho inteiro; na da direita: um ângulo favorável para notar-se os volumes; na inferior esquerda: a imagem completa da montagem e na direita: dá prá notar o relevo. O que foi na verdade concebido para ser uma moldura muito elaborada vai tornar-se a obra, já retirei do centro a imagem figurativa e no lugar vou colocar um outra elaboração que imaginei. Para a imagem figurativa vou fazer uma moldura também bastante elaborada, mas que vai integrar-se com a imagem e depois mostrarei novamente o resultado dos dois trabalhos.
Este trabalho mostrei para amigos e críticos e falei sobre o que pretendia e o que na verdade consegui com os recursos e prazos que tinha.
Na verdade conclui que entrei por um caminho equivocado.
E este equivoco vai ficar visível quando nos próximos dias eu mostrar a vocês como uma obra se tornará duas, bem mais harmônicas e bonitas. Vou descrever as técnicas e as mudanças físicas e minha recuada e retomada, minha perseverança em conseguir algo que agrade a mim e aos outros. E acho que vai ser possível ver como uma coisa não fica pronto logo de cara, que sempre é muito bom não ter uma opinião inflexível, ouvir, repensar sem emoções e refazer aquilo que pode ser melhor. Sangue, suor e alegrias no final.

2 comentários:

Mary Joe disse...

Vitorio, tenho certeza que ficará melhor. Vc está dizendo e eu acredito em vc... mas, já está tão legal!
Vc é mesmo muito talentoso.
Beijokas
Mary Joe

Galatea disse...

Muito interessante esse conceito!

Eu gostei bastante da moldura inovativa. Ela dá a impressão de ser algo que se pode montar e remontar à revelia do indivíduo. Bem criativo!

Certamente as pessoas teriam um surpresa ao ver uma pintura com esta moldura, onde a arte reside também no material tradicionalmente usado como suporte da pintura.