PENSANDO

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sábado, 24 de outubro de 2009

O PRAZER DE LIDAR.

Lidar com materiais e ferramentas é algo me que seduz absolutamente.
Meu espírito de colecionador de ferramentas, de aperfeiçoador de ferramentas e gabaritos e de pesquisador de novos matérias e novas aplicações para os antigos não perdem o valor em mim. Não me canso disso. Eu poderia ser um pouco mais organizado e frequente, mas acho que chegarei a isso mais adiante em minha vida. Neste momento gosto de oficinas e estúdios meio bagunçados e com um pouco de poeira e pelos de gato. Um dia será impecavelmente limpo e tudo organizado e etiquetado, e se possível com um assistente.
Ter ferramentas e preserva-las é algo que esta em algumas pessoas de minha família.
Essa herança de habito e a herança de ferramentas físicas que ficam é o ponto chave da questão. Minha família sempre teve artesãos, artistas e pessoas ligadas em manipular materiais e obter artefatos.
Eu coleciono ferramentas e guardo restos de materiais até o dia da faxinona, quando vejo pela memória que aquele material já esta a muito parado e prá ele não me vem nenhuma ideia de usos. Mas nada deveria ser descartado, tudo poderia virar parte de uma colagem.
Faltariam paredes para se pendurar tantas obras.
Mas o tempo deixa de existir quando estou absorvido pelas ferramentas e materiais.
Tem duas coisas que fazem com que eu não me interesse por uma pessoa:
1) Uma pessoa que não tem livros em casa, e/ou;
2) Uma pessoa que não tem boas ferramentas ( servem utensilios de cozinha, darei uma chance ). Pronto, falei!

Um comentário:

Mary Joe disse...

Vitorio, acho que vc precisa mesmo vir aqui... meu marido é a pessoa que conheço que mais guarda coisas para uso "algum dia". De radio da decada de 40 a relógio que por ser parte da historia da familia é mantido... mesmo naõ funcionando lá muito bem.

Livros são minha paixao. Para mim eles naõ contam apenas uma historia, contam também parte da minha. Como por exemplo o dia em que eles chegaram... guardo dedicatórias e lembranças.

Mas confesso a vc que tenho admiraçao pelo extremo oposto, pelas pessoas que de taõ clean simplesmente naõ se apegam a objetos. Penso que são mais livres, digamos assim... em tudo há o que se admirar, naõ é mesmo?
Beijokas
Mary Joe