Boris
Casoy (
São Paulo,
13 de fevereiro de
1941) é um
jornalista brasileiro,
filho de
judeus russos.
Atualmente apresenta o
Jornal da Noite, na
Band, além de ser um dos âncoras da rádio
BandNews FM.
Infância e juventude
Último dos cinco filhos de imigrantes judeus russos que chegaram ao Brasil em
1928, Boris adquiriu
poliomielite ao completar um ano de vida, junto com sua irmã
gêmea. Na época não existia vacina. A doença deixou
seqüelas físicas, mas a marca maior foi a psicológica, gerada pela discriminação na infância. Até os nove anos,
Casoy praticamente não podia andar. Com essa idade, ele foi operado nos
EUA e recuperou os movimentos. "Como não podia andar, era um grande ouvinte de rádio, admirava aquele milagre da transmissão da voz", contou em entrevista ao site Amputados Vencedores.
Estudou os primeiros anos nos colégios
Stanfford e
Mackenzie. Foi reprovado diversas vezes no curso científico, uma vez que queria cursar o antigo clássico, em desacordo com o determinado pela família.
Freqüentou o curso de Direito da
Universidade Mackenzie, mas não o concluiu.
Sua vida
profissional começou aos quinze anos, em
1956, trabalhando como narrador
esportivo numa emissora de
rádio e também como locutor na
Rádio Eldorado.
A carreira no governo.
Em
1968, foi nomeado Secretário de Imprensa de
Herbert Levy, Secretário de Agricultura do governo
Abreu Sodré, em
São Paulo, permanecendo no cargo em
1969 com a mudança do titular da pasta.
Em
1970, foi assessor de imprensa de
Luís Fernando Cirne Lima,
Ministro de Agricultura do governo
Médici.
Em
1971 e
1972, foi secretário de imprensa do prefeito de
São Paulo,
José Carlos Figueiredo Ferraz.
Na Folha de São Paulo
Em
1974, ingressou na
Folha de São Paulo, seu primeiro trabalho em jornal, onde foi editor de política e, apenas três meses depois, chegou a editor-chefe. Permaneceu no jornal até
junho de
1976, quando saiu para dirigir a Escola de Comunicação e o
setor cultural da
FAAP.
Retornou ao mesmo jornal em
1977, onde passou a escrever uma coluna sobre os bastidores políticos denominada "Painel". Em
Setembro, tornou-se o editor responsável pelo jornal, aos 36 anos, ficando no cargo até
1984, quando voltou a ser responsável pela coluna "Painel".
O período de
Bóris como editor-chefe e
diretor de
redação foi marcado por grandes transformações no jornal, que consolidou a sua liderança dentro da imprensa
brasileira e onde chegou a ser o colunista chefe da coluna Painel, uma das mais lidas do periódico.
Na televisão
Sua carreira televisiva teve início em
1961, quando
atuou como repórter do programa Mosaico na TV, na
TV Tupi, então o canal 4 de São Paulo, mais antigo programa ininterrupto da TV brasileira, segundo o
Guiness Book, e ainda com o mesmo produtor (Francisco
Gotthilf).
Em
1988,
Bóris voltou para a TV, pelo
Sistema Brasileiro de Televisão (
SBT), em
1988, para apresentar o
TJ Brasil, lá ficando até
1997, onde formou parcerias com as jornalistas
Lilian Witte Fibe e
Salete Lemos. Depois, foi contratado pela
Rede Record, onde trabalhou durante oito anos, apresentando o
Jornal da Record até
Dezembro de 2005, repetindo a parceria com
Salete.
Bóris chegou a trabalhar na
TV JB, apresentando o
Telejornal do Brasil, de segunda a sexta-feira, sempre às 22 horas, mas a TV
JB saiu do ar em
17 de Setembro de
2007.
Em
2008 foi para a a
Rede Bandeirantes e hoje é o âncora do
Jornal da Noite.
Estilo e
controvérsiasSeu estilo é muito particular, já que não se furta de emitir sua própria opinião sobre os assuntos mais
polêmicos, e gosta de utilizar frases-bordão, tais como "Isto é uma vergonha" ou "É preciso passar o Brasil a limpo".
Casoy foi o primeiro âncora da televisão brasileira a se basear nas experiências dos âncoras norte-americanos.
Em 1968, em reportagem sobre líderes estudantis, a revista
O Cruzeiro acusou-o de ter participado do grupo
CCC (Comando de Caça aos Comunistas), que combatia comunistas durante as décadas de
1960 e
1970. Boris nega esta acusação até hoje e afirma não haver provas que comprovem sua suposta participação no
CCC. Vinte anos depois, disse a respeito do episódio que tinha consciência do "quanto a imprensa pode
estigmatizar alguém. Eu senti isso na carne. E não esqueço."
Em um debate na
Rede Globo com os candidatos à prefeitura de São Paulo, em
Novembro de
1985, perguntou ao então candidato pelo
PMDB,
Fernando Henrique Cardoso, se ele acreditava em Deus. O candidato não respondeu, afirmando que havia sido combinado previamente que esse assunto não seria levantado. A pergunta e a resposta foram considerados como
fatores decisivos para a derrota do candidato do
PMDB para
Jânio Quadros.
Comentários sobre lixeiros
Em
31 de Dezembro de
2009, após uma reportagem do
Jornal da Band, da
Rede Bandeirantes, sem saber que o áudio ainda estava sendo transmitido,
Casoy comentou em tom jocoso as imagens exibidas anteriormente, que mostravam uma dupla de
garis desejando felicidades aos
telespectadores da emissora.
"Que merda: dois lixeiros desejando felicidades... do alto de suas vassouras... dois lixeiros... o mais baixo da escala do trabalho.."
Agora o texto é meu:
Moro muito próximo ao Bairro do Cipó-
Guaçu municipio de
Embu-
Guaçu-
SP, onde por muitos anos o jornalista Boris
Casoy manteve uma
chácara vizinho de
cerca de amigos meus. è um bairro muito pobre, e na porta da
chácara do Boris hoje corre esgoto a céu aberto. Ele doou terrenos e ajudou muito ao bairro em
parceria com vereadores da região. Algumas unidades de atendimento do bairro tem homenagens a membros da família
Casoy.
Ele até recentemente andava pelo bairro e
cumprimentava as pessoas, depois parece vendeu a propriedade e nunca mais foi visto.
Pergunto:
Por que ele disse o que disse?
Quem como eu escreve publicamente não pode deixar passar uma questão como esta.
Eu do auto de minha gloriosa carreira estudantil, depois de ter envergado por mais de uma vez o título supremo de
gerente administrativo e
finaceiro e Gerente geral, por conta de
praticidades e necessidades fiz faxina em equipamentos de publicidade de minha autoria madrugada a dentro e nem por isso me senti menor, inferior ou o mais baixo escalão da escala social e
profissional , afinal aqui não é a
India com seus Intocáveis.
Boris pirou. Ele defende a integridade politica, a honestidade, a vergonha na cara o passar o Brasil a limpo, mas será que isso é só um personagem?
É triste, é uma pena, é dolorido saber que ele não é quem a gente pensava que era.
Assim o que nos resta, em quem confiar?
.
O apresentador, por meio da assessoria de imprensa da
Band, reconheceu a ofensa que cometeu contra os
garis e se retratou durante a exibição do
jornalístico do dia posterior, com os seguintes dizeres:
"Ontem, durante o intervalo do 'Jornal da
Band', em um vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz, que ofendeu os
garis. Por isso, quero pedir profundas desculpas aos
garis e aos
telespectadores do 'Jornal da
Band'."
.