...marcou a vida de uma pessoa de minha família para sempre.
Foi dita a ela quando tinha uns 19 anos, num momento importantíssimo para uma mulher, na frente dos principais membros da família e tratava preventivamente de moral e bons costumes.
Falava sobre um imposição moral, não poder beijar.
Quem pronunciou tinha seu universo pessoal, sua visão estranha e míope do mundo e não era algo pessoal, julgamento ou acusação. Era uma colocação no calor do momento, uma maneira de tentar se mostrar cumpridora de códigos respeitosos, talvez uma forma de se auto proclamar guardiã dos bons comportamentos dentro de sua família, uma forma talvez de dar garantias da idoneidade moral de seu filho.
Quem ouviu, era uma pessoa incapacitada para avaliar com precisão a carga que frase continha de verdade e as cargas que não continha de verdade. Achou uma maneira de entender a seu modo e não foi a melhor maneira. Seu universo era outro, seus sonhos estavam começando e aquela colocação parecia querer culpa-la de algo que certamente não havia feito e que se feito não lhe parecia algo tão errado assim, afinal: um beijo.
Gerou o ódio, e ódio é percebido a quilômetros de distância.
Para essa frase infeliz nunca houve perdão.
Consumiu uma possibilidade de ligação que nunca se desenvolveu.
Com o passar dos anos odiaram-se mutuamente, até a morte da autora da frase, e sua memória permanece odiada.
Um vida jogada fora, uma total incapacidade em transitar para além da agressão recebida, um remoer eterno, tanta energia aplicada no remoer que coisas muito boas da vida foram esquecidas completamente.
Com isso criou-se um personagem vazio, que parou sua vida aos 19 anos ao ser intimada, intimidada, emparedada, proibida de beijar.
Uma alma dura e seca pronunciando um despropósito sem nenhuma intenção verdadeira e uma alma fraca assumindo uma culpa que nunca teve.
Uma pequena fatalidade que roubou de ambas a possibilidade de uma amizade, a possibilidade de ensinar e aprender lições, a possibilidade de desfrutar uma vida normal em família.
Uma coisa triste.
Foi dita a ela quando tinha uns 19 anos, num momento importantíssimo para uma mulher, na frente dos principais membros da família e tratava preventivamente de moral e bons costumes.
Falava sobre um imposição moral, não poder beijar.
Quem pronunciou tinha seu universo pessoal, sua visão estranha e míope do mundo e não era algo pessoal, julgamento ou acusação. Era uma colocação no calor do momento, uma maneira de tentar se mostrar cumpridora de códigos respeitosos, talvez uma forma de se auto proclamar guardiã dos bons comportamentos dentro de sua família, uma forma talvez de dar garantias da idoneidade moral de seu filho.
Quem ouviu, era uma pessoa incapacitada para avaliar com precisão a carga que frase continha de verdade e as cargas que não continha de verdade. Achou uma maneira de entender a seu modo e não foi a melhor maneira. Seu universo era outro, seus sonhos estavam começando e aquela colocação parecia querer culpa-la de algo que certamente não havia feito e que se feito não lhe parecia algo tão errado assim, afinal: um beijo.
Gerou o ódio, e ódio é percebido a quilômetros de distância.
Para essa frase infeliz nunca houve perdão.
Consumiu uma possibilidade de ligação que nunca se desenvolveu.
Com o passar dos anos odiaram-se mutuamente, até a morte da autora da frase, e sua memória permanece odiada.
Um vida jogada fora, uma total incapacidade em transitar para além da agressão recebida, um remoer eterno, tanta energia aplicada no remoer que coisas muito boas da vida foram esquecidas completamente.
Com isso criou-se um personagem vazio, que parou sua vida aos 19 anos ao ser intimada, intimidada, emparedada, proibida de beijar.
Uma alma dura e seca pronunciando um despropósito sem nenhuma intenção verdadeira e uma alma fraca assumindo uma culpa que nunca teve.
Uma pequena fatalidade que roubou de ambas a possibilidade de uma amizade, a possibilidade de ensinar e aprender lições, a possibilidade de desfrutar uma vida normal em família.
Uma coisa triste.
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