PENSANDO

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domingo, 19 de julho de 2009

ELE...

...caminhou lentamente até onde achou que encontraria a ancora e só lamentou pelos cigarros.
Concluiu que ela estava no lugar certo e ele no errado. Mas também que ele estava certo e que la assim era inútil. Apalpou-a e sentiu saudades da época em que era mais jovem e livre, e do quanto não soubera aproveitar as oportunidades que pintavam em sua vida.
Por fim lamentou sua eterna preguiça, denunciada ali por aquele raro momento de iniciativa e contabilizou seus dias plenos de inutilidade. Que pouco uso dava para sua vida.
Depois saiu dali e nunca mais voltou a pensar naquilo, naquelas coisas por fazer, no tempo jogado fora. Tornou-se inútil sem dramas de consciência convencido de que era tão somente igual aos demais. Causo-lhe apenas um certo desconforto esse constatar-se igual aos demais , coisa que ele não sabia ainda aceitar.

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