PENSANDO

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ESCREVER

Acima Ernest Herminway, escritor americano, Nobel de Literatura e autor de alguns livros maravilhosos como: Paris é uma festa, O sol também se levanta, Adeus às armas, O velho e o mar, As ilhas da corrente e Por quem os sinos dobram. Se você ler tudo isso certamente terá tido momentos maravilhosos de penetração na literatura. Ele é fantástico em descrever sensações e aventuras sempre incríveis, li todos estes e mais um de contos que não arrisco o nome por não ter certeza. Em Por quem os sinos dobram há uma passagem ocorrida na Guerra civil espanhola que é um violenta cena de vingança, onde os vencidos passam por um corredor polonês e são trucidados e esquartejados e seus restos ao final do corredor são arremessados num penhasco.
É horrível. Mas esta semana também eu escrevi algo horrível em meu blog Viver no surreal, link nesta pagina à esquerda, uma vingança desferida sobre um cadáver que ousou morrer antes de ser assassinado.
Pensei se deveria ou não postar a historinha de poucas linhas, e conclui que sim, por ser um história inédita e única. Já li muito e nunca cruzei com algo parecido, então resolvi que deveria registra a originalidade de forma seca e curta. Não que esteja aqui justificando a violência absurda da historia, mas estou justificando o desvio de estilo e o gosto por vingança que tenho ao escrever. Acho que a palavra é uma arma meio covarde, mas é a mais permanente e a que causa danos a mais longo prazo. Não vim ao mundo para ser valente.
Mas para algumas injustiças que não podem ser reparadas na vida real resta apenas a ilusão de repara-las aqui nos blogs, que não sabemos quanto tempo irão durar e nem se irão ser lidos daqui a alguns anos.
Mas é interessante sentir a sensação de impunidade que tem um escritor ( acho que estou me arrogando muito hoje ), você pode matar e ofender um personagem a vontade sem nada sofrer, a não ser por sua consciencia que pesa quando a mão é dura demais.
Mas se não fosse para ser atrevido além dos limites não justificaria o ato de registrar em palavras escritas e publicas minha ideais e imaginações. Me ligo nisso de ser atrevido, de ir alem, de buscar limites mais avançados. Acredito que é preciso mexer com as coisas de forma constante para que a vida e os pensamentos não se acomodem nunca.

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