Até porque o budismo prega isso e não outras coisas, resolvi me condicionar a só pensar coisas boas, soluções satisfatórias para as questões e finais felizes para tudo.
Desta forma meu exercício consiste em não prosseguir com um pensamento que não seja bom.
Se tiver um traço de rancor, paro e apago. Procuro outra coisa para pensar, se tiver algum desejozinho de vingança ou algum odiozinho escondido bem lá no fundinho, para e apago. Procuro pensar em outra coisa, se tiver alguma maldade ou segunda intenção na ideia, para e apago. Procuro pensar em coisas simples, fáceis, felizes, boas lembranças; pintou uma lembrança ruim ou triste, paro esqueço. Resultado: não consigo pensar em mais nada até o final. Impressionante como sou negativo. Grande travessia tenho pela frente.
2 comentários:
Olha, vou te dizer uma coisa:
Há algum tempo atrás eu concordava com essa forma de pensar, muito propagada, aliás, pelas revistas de bem-estar e equilíbrio.
Porém, outro dia eu li em uma revista de psicologia e neurologia (Mente e Cérebro) que seguir essa forma positivista de pensar faz mal ao ser humano. Nós devemos deixar os pensamentos ruins fluírem até seu fim, porque isso faz parte da manutenção da nossa saúde mental.
Um personagem num fime de ficção científica uma vez disse a um religioso que queria judar-lhe a esquecer suas dores pessoais: "Eu não quero me livrar da minha dor, eu preciso da minha dor! Ela faz parte de quem eu sou!"
Então temos duas formas possíveis aqui de pensar: a positivista, negando todo e qualquer pensamento negativo, e a "naturalista", deixando os pensamentos ruins existirem, pois são necessários à nossa saúde mental.
Qual deles você vai escolher, depende unicamente de você...
Galatea
Maravilhoso seu comentário.
Vou refletir e postar sobre isso.
Abçs.
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