
Meu barbeiro de infância chamava-se Clementino, ninguém mais dá esse tipo de nome para os filhos. Lembro do rosto e da estatura dele com absoluta perfeição de detalhes, até da voz e das cores do salão eu lembro, a cadeira era bordo da Ferranti. Cortei cabelo com muita gente legal.
O cara mais louco que cortou meu cabelo era um barbeiro de Paraty que largava o cliente na cadeira ao meio dia para sair tocando na Banda Santa Cecília - padroeira dos músicos, na procissão mais furreca que havia, era uma andor carregado por dois homens, a banda com cinco elementos e uma vez ou outra eu ia junto e voltava para cortar o cabelo depois.
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