PENSANDO
quarta-feira, 13 de maio de 2009
VIVER DEIXA MARCAS, BOAS MARCAS
Gosto de procurar uma pequena cicatriz que tenho no dedo médio da mão esquerda que consegui cortando uma penca de bananas para fazer um arranjo de frutas para o aniversário da Roberta. Tenho outra na canela de um tombo ridículo de bicicleta no Ibirapuera junto com a Regina, e tenho na perna esquerda junto ao joelho uma cicatriz em forma de ferradura conseguida furando uma cerca de arame farpado enferrujado para encurtar caminho até a casa de meu vizinho. A outra cicatriz forte que tenho é a morte de meu pai aos meus 9 anos e ele em seus 33 anos. Tem uma outra também que é do meu primeiro casamento que é enorme mas não lateja nem doí mais a uns 18 anos e da qual raramente me lembro, tem uma grande também de eu ter abandonado o ramo de informática em 1982 quando ninguém sabia ainda o que era isso, perdi uma grande oportunidade na vida por não prever minimamente o futuro. Tem uma outra de uns 6 anos no dedo médio da mão direita de tanto usar pincel para pintar - mas isso não é cicatriz é deformação tipo Aleijadinho, entendeu? - e tem umas pequenininhas que ando fazendo por decidir descartar pessoas que me incomodam. Só para terminar a arte acima é de Andy Warhol.
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3 comentários:
Bacana seu blog. Cheguei aqui através do da Maria José e tenho visitado diariamente.
Parabéns!
Abraços...
Valeu Alvâni pelo comentário.
Obrigado.
Um carinhoso abraço.
Adorei esse texto. Gostei muito mesmo.
Acho que uma vida sem cicatrizes é feito água...inodora, insípida e incolor.
E Alvani, que bom que vc está por aqui. O Vitório é tudo de bom.
Beijokas
Mary
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